sexta-feira, agosto 24

Palestras no estande da CPRM marcam o penúltimo dia do Congresso Brasileiro de Geologia

Pesquisadora comenta sobre o processo para desenvolvimento do projeto
Na tarde de quinta-feira (23), três palestras foram apresentadas no estande do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) no 49° Congresso Brasileiro de Geologia. Ministradas por pesquisadores da empresa, as apresentações tiveram duração de cerca de uma hora no total e atraíram muitos congressistas que lotaram o local.

Camila Basto, pesquisadora da Superintendência Regional de Belo Horizonte (SUREG-BH), exibiu os resultados da pesquisa desenvolvida pela Residência de Teresina que mapeou a evolução geológica da faixa Ipueirinha, situada no Piauí. O estudo tinha como objetivo compreender a distribuição e a natureza dos litótipos metassedimentares e metavulcanoclásticos, além de determinar a idade e posicionar cronologicamente o Grupo Ipueirinha em relação aos principais eventos tectônicos da Província Borborema.

Em sua apresentação, Camila Basto destacou também as implicações do projeto para a Província Borborema. Segundo a pesquisadora, chegou-se, por exemplo, ao resultado que indica uma importante adição de material mantélico juvenil ao local durante o Perídodo Neoproterozoico.

Outra palestra do dia tratava sobre a proveniência, idade de deposição e implicações tectônicas da Província Borborema, no Piauí. Apresentados por Felipe Lima, pesquisador da Superintendência de Recife (SUREG/RE), os dados obtidos, até o momento, revelam um cenário inusitado para a porção de Borborema denominada Quebra Unha, apontando para a existência de sistemas deposicionais num estágio pós-colapso orogenético ou, mais provável, de escape lateral do Ciclo Brasiliano.

Felipe Lima destaca a importância de seu projeto para o conhecimento geológico da região

O trabalho Estratigrafia do Grupo Jacobina, apresentado pela pesquisadora Carolina Reis, finalizou a tarde de palestras. Desenvolvido pela Superintendência de Salvador (SUREG/SA), o estudo faz parte do Projeto ARIM e analisou o Grupo Jacobina, na Bahia. Dentre as observações feitas estão:   o padrão de sedimentação apresentado pelo Grupo Jacobino que caracteriza uma dinâmica deposicional de bacia de margem passiva e a sedimentação reciclada paleoarqueana instalada sobre os terrenos TTG's e gnáissicos do Bloco Gavião.

A pesquisa resultou em um mapa geológico integrado (escala 1:250 000), no Mapa de Associações Tectônicas e Recursos Minerais (escala 1:250 000) e em cartas geológicas (escala 1:100 000), além de um Informe Técnico.

Acesse aqui a apresentação detalhada dos palestrantes:

Camila Basto

Felipe Lima

Carolina Reis

Cibele Pixinine
Assessoria de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil - CPRM
asscomdf@cprm.gov.br
(61) 2108-8400