terça-feira, agosto 14

Audiência no RS sobre cessão de ativos minerários reúne empresas do setor.


O diretor presidente Esteves Colnago, ao lado do superintendente da CPRM em Porto Alegre, Fernando Schwanke.
O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) realizou na última sexta-feira (10/08) a terceira audiência pública sobre o processo de licitação de áreas de mineração em Palmeirópolis (TO) e Candiota (RS).

Veja os documentos sobre a consulta pública: http://www.cprm.gov.br/publique/Informacao-Publica/Consulta-Publica-5136.html

Representantes de seis empresas do setor estiveram no evento, que aconteceu no escritório de Porto Alegre da CPRM e teve como foco as áreas de Candiota.

“Estiverem aqui presentes importantes representantes do setor, que demonstraram interesse e tiveram algumas questões previamente respondidas”, afirmou o diretor presidente da CPRM, Esteves Pedro Colnago, que destacou o ineditismo dessa iniciativa.

“Nossa missão aqui hoje é dar publicidade, transparência e legitimidade a esse processo licitatório, que será um marco histórico na área de mineração”, disse Colnago.

As minutas do edital e dos contratos referentes ao processo de cessão foram colocadas em consulta pública no dia 25/07. A consulta acaba no dia 20 de agosto. A expectativa é que a licitação seja realizada no dia 14 de dezembro.

“Já recebemos importantes contribuições, mas nenhuma dúvida, sugestão ou crítica que não possa ser superada. Não houve nenhuma manifestação contrária à realização dessa licitação. As empresas têm demonstrado interesse nas áreas”, disse Marcio José Remédio, coordenador da CPRM no Programa de Parceria de Investimentos (PPI).

Arthur Lima (EPL), Bruno Eustáquio (SPPI) e Marcio Remedio (CPRM) respondem a questões sobre o processo de cessão
Serão oferecidos aos investidores títulos minerários de carvão em Candiota, região próxima à fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai, divididos em quatro lotes, e os direitos sobre jazidas de metais como cobre, chumbo e zinco em Palmeirópolis, sul de Tocantins.

Essas áreas fazem parte da carteira de ativos da CPRM, empresa pública que tem as atribuições de Serviço Geológico do Brasil e está vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Os direitos são resultado de pesquisas feitas nas décadas de 1970 e 1980 pela instituição.

Podem participar do leilão apenas empresas ou consórcios formados por companhias de mineração ou de pesquisa mineral, nacionais ou estrangeiras. Como a área de Candiota (RS) está próxima à fronteira com outro país, nesse caso, excepcionalmente, a empresa ou consórcio vencedor deverá ter no mínimo 51% de capital nacional.

O leilão deve representar uma arrecadação de R$ 15,372 milhões. No período de exploração desses recursos, as empresas ainda devem repassar R$ 550 milhões em pagamentos de royalties para a CPRM.

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