Neste Dia dos Namorados, a Assessoria de
Comunicação preparou uma reportagem especial sobre casais que trabalham
no Serviço Geológico do
Brasil (CPRM) e que compartilham bem mais do que apenas a paixão pela
profissão. São namorados, noivos e casados que se admiram e fazem da nossa empresa um segundo lar. Conheça um pouco as
histórias desses casais que fazem
parte da CPRM, que em breve completa 50 anos.
Alice Castilho, Éber de Andrade Pinto e seus dois filhos, Lúcio e Cecília, no centenário da escola de engenharia da UFMG, onde se conheceram |
Alice Castilho e Éber de Andrade Pinto
se conheceram no último ano da faculdade, quando começaram a namorar. “Nós nos
formamos numa época difícil e de poucos empregos e concursos. Fizemos o da CPRM
em 1993, eu e ele disputando uma vaga em todas as etapas. No final, fui para
Goiânia e ele para Belo Horizonte”, conta Alice.
Eles se casaram no civil debaixo de
chuva e tiveram dois filhos, Lúcio e Cecília. “Quando engravidei da minha
filha, o resultado do teste de gravidez foi enviado por fax para a CPRM e o
Éber fez questão de ir me entregar como presente para comemorarmos juntos”,
revela.
A história do casal tem se misturado
com a da CPRM há 24 anos. Sentindo-se acolhidos e dividindo os bons e maus
momentos, os dois já trabalharam em projetos juntos e compartilharam até a
mesma sala. “Apesar de termos a mesma formação, em um determinado momento, a
carreira de cada um tomou uma direção. A dele foi pra área da pesquisa e a
minha para a gerencial”. São perfis que
se complementam tanto na vida pessoal quanto profissionalmente, o que contribui
para uma admiração mútua entre os dois.
Isabelle Serafim e Iago Costa durante viagem ao Cerro Tronador, na Argentina |
Os pesquisadores em geociências da
Divisão de Sensoriamento Remoto e Geofísica
(DISEGE) Isabelle Serafim e Iago Costa tiveram o primeiro contato ainda
na Universidade de Brasília ( UnB) em 2010, enquanto cursavam juntos geofísica.
“Nessa época, sentávamos na mesma bancada da disciplina de física experimental
e foi assim que acabamos nos aproximando”, conta Isabelle.
Com o passar do tempo, o relacionamento
foi evoluindo até que em agosto de 2011 começaram oficialmente a namorar. O
primeiro grande desafio aconteceu em 2013, quando os dois foram aprovados no
concurso da CPRM. A notícia que era maravilhosa também trouxe um grande
problema, eles trabalhariam em cidades diferentes.
Isabelle lembra que no dia 02 de
dezembro de 2013, o companheiro foi morar no Rio de Janeiro. “No início foi
muito difícil e nos perguntávamos várias vezes em como fazer um namoro a
distância dar certo, mas o tempo e a vontade de permanecermos juntos se
encarregaram de resolver essa situação”.
Após dois anos e meio de ponte aérea,
marcados pela felicidade dos encontros as sextas e o aperto no coração com as
despedidas de domingo, um dia veio a tão esperada notícia: Iago seria
transferido para Brasília. “No mesmo momento, começamos a planejar como seria a
nossa nova vida. Decidimos que iríamos morar juntos um mês, tempo necessário
para o Iago organizar sua nova casa”, conta a pesquisadora.
Após essa tomada de decisão em 2016, o
casal continua junto até hoje e ainda mais apaixonado. Em abril deste ano,
Isabelle e Iago ficaram noivos. “Eu poderia dizer que este foi o momento mais
feliz das nossas vidas, mas seria injusto com todas as milhares de memórias que
construímos ao longo destes sete anos”, confessa Isabelle.
O casal Márcio Valle e Cleide da Silva. Ele analista e ela pesquisadora em geociências |
Cleide da Silva e Márcio Valle se
conheceram em 2014 no Serviço Geológico do Brasil (CPRM). Trabalhando juntos há
aproximadamente quatro anos, Cleide conta que a lembrança mais feliz ao lado do
companheiro foi quando descobriu que estava grávida. “Se pudesse reviver alguma
experiência com o Marcio, com certeza seria o momento em que soubemos que
teríamos um filho”, revela a pesquisadora em geociências da Superintendência
Regional de Recife (PE).
Quando perguntada sobre as maiores
qualidades de Márcio, Cleide se rasgou em elogios: “Ele é uma pessoa linda,
generosa e companheira, dentre tantas outras coisas”. Para ela, o “caminho das
pedras” para o coração de alguém é simplesmente deixar fluir. “Quando se segue
em frente, a trilha aparece”, aconselha Cleide.
O tempo parece ser a maior dificuldade
na vida do casal. Quando se compartilha a vida pessoal e profissional com
alguém, é preciso ter cuidado para que os melhores momentos e as grandes
conquistas continuem sendo divididos com a pessoa. O Dia dos Namorados para
Cleide, por exemplo, representa mais um dia para se estar junto de quem se ama,
ao lembrar aos casais de como é bom aproveitar a vida a dois.
“Amor é querer bem. Ele é calmo,
enquanto a paixão é inquieta”. Cleide acredita que as grandes declarações de
afeto estão nos pequenos gestos e a felicidade está no dia a dia. Contrariando
Tom Jobim, a pesquisadora defende que para ser feliz com alguém, primeiramente
é preciso saber ser feliz sozinho.
Reportagem:
Jaques Lucas Cavalcanti
Revisão:
Warley Pereira