Executado pelo Serviço
Geológico do Brasil (CPRM), o monitoramento dos recursos hídricos da Bacia
Carbonífera de Santa Catarina indica a evolução da qualidade ambiental
promovida pelos trabalhos de recuperação das áreas degradadas pela mineração do
carvão na região. O resultado deste controle está presente no 10º Relatório de
Indicadores Ambientais que será apresentado na quinta-feira, dia 24, em audiência
pública promovida pelo Ministério Público Federal. A reunião será realizada no
Auditório 1 da Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa
Catarina (SATC), às 19h, em Criciúma.
Coleta
de amostra de água em Rio Maior, município de Urussanga
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Conforme o geólogo Marlon
Hoelzel, coordenador executivo do Departamento de Gestão Territorial (DEGET) e
do Núcleo de Apoio de Criciúma da CPRM, o monitoramento é realizado com
periodicidade semestral em 140 pontos de água superficial, 32 bocas de mina
abandonadas com geração de drenagem ácida e em 28 poços de monitoramento de
água subterrânea. O relatório vai conter as análises físico-químicas do
monitoramento que atinge 17 municípios do sul do estado, abrangendo parte das
bacias hidrográficas dos rios Araranguá, Urussanga e Tubarão. Os recursos para
a execução do monitoramento dos recursos hídricos são provenientes de acordo de
cooperação técnica entre a CPRM e o Ministério do Meio Ambiente.
Além do monitoramento
ambiental, a CPRM é responsável pela recuperação ambiental de 1.200 hectares de
áreas degradas pela exploração de carvão a céu aberto na região de Criciúma,
que estão sob a responsabilidade da União. A primeira área de 42 hectares já
foi concluída, outras duas áreas estão em andamento, e uma área em processo de
licitação.
A audiência pública vai
esclarecer a população sobre o andamento dos projetos de recuperação ambiental,
os avanços na qualidade dos recursos hídricos, recomposição topográfica das
áreas degradadas pela mineração e recuperação da flora e da fauna.
Amostragem de água subterrânea na Vila Zuleima município de Criciúma |
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