Da esquerda para a
direita: Victor Bicca/DNPM, Vicente Lôbo/ MME,
Didier Trebucq/ PNUD,
Esteves Colnago/ CPRM |
Os diretores Esteves Colnago e Antônio Carlos Bacelar representaram
o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) no lançamento do “Atlas: Mapeando os
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável na Mineração”, que aconteceu na última
quarta-feira (23/08), no Ministério de Minas e Energia (MME). O documento, que
traz contribuições de iniciativas brasileiras, destaca a atuação do setor na
Agenda 2030, com informações sobre como as atividades de mineração podem
contribuir para cada um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Com o mapeamento das atividades do setor, o objetivo do
documento é incentivar as empresas de mineração de todos os portes a incorporar
os ODS em seus negócios e operações. No Atlas, também são apresentadas
recomendações para que o setor amplie a atuação em determinados segmentos para
acelerar o alcance da Agenda 2030.
O documento destaca que a formação de parcerias entre setor
privado sociedade civil e governos pode estimular a mineração, criando
empregos, estimulando a inovação, com investimentos em infraestrutura e
mudanças de longo prazo.
Para o secretário de Geologia, Mineração e Transformação do MME,
Vicente Lôbo, o Atlas representa a necessidade de estabelecer parâmetros para o
setor, com foco no desenvolvimento sustentável. “O mapa é um trabalho profundo,
com informações e dados importantes. Entendemos que a mineração pode contribuir
diretamente com o desenvolvimento sustentável, e é preciso que tenhamos muita
responsabilidade, com envolvimento dos diversos setores da sociedade envolvidos
nas operações e com políticas claras de gestão. Por isso, a política mineral
brasileira deve ser pautada na sustentabilidade”, disse o secretário.
Foi lançado em paralelo ao Atlas, o programa do MME, “Mapeando
os objetivos do desenvolvimento sustentável da mineração brasileira”. Lôbo
destacou a importância dos dois projetos. “Com essas ações estamos cumprindo os
objetivos da política brasileira, de uma agenda voltada para os avanços dos ODS
e mais ainda, estimulamos e damos publicidade aos compromissos do setor com
desenvolvimento sustentável do país”, enfatizou Lôbo.
O diretor de Relações Institucionais e Desenvolvimento, Esteves
Colnago, que representou a CPRM na mesa de abertura do evento, cumprimentou a
todos os envolvidos no projeto e destacou algumas ações que o Serviço Geológico
do Brasil está implementando. “Nós estamos concentrando esforços no sentido de
organizar todos os procedimentos relacionados à tecnologia e inovação dentro da
empresa. Tenho certeza de que um dos pilares que nós vamos estabelecer na CPRM
será o que diz respeito ao desenvolvimento do setor mineral e sustentabilidade”,
declarou Colnago.
Segundo o diretor de país do PNUD, Didier Trebucq, o Atlas
analisa a relação entre as atividades de mineração e os 17 ODS, com exemplos de
ações concretas, as quais se espera que sejam replicadas ou ampliadas. “O Atlas
baseia-se na premissa de que as operações do setor tem um grande impacto na
sociedade. A indústria do setor, quando comprometida com a sustentabilidade
socioambiental, contribui para o desenvolvimento sustentável. O documento
demonstra como a indústria pode fortalecer a colaboração com outras partes
interessadas para ampliar boas práticas, muitas delas mapeadas no documento”,
afirmou.
No Brasil, o setor de mineração é responsável por 200 mil
empregos diretos e 800 mil indiretos, e responde por quatro por cento do
Produto Interno Bruto (PIB).
O Atlas foi produzido em parceria com o Fórum Econômico Mundial,
o Centro de Investimento Sustentável da Universidade de Columbia, a Rede de
Soluções para o Desenvolvimento Sustentável e o PNUD, com apoio da Agência
Alemã de Cooperação Internacional (GIZ).
Assessoria de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil - CPRM
asscomdf@cprm.gov.br
(61) 2108-8400
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