segunda-feira, abril 3

Ampliação do conhecimento geocientífico, governança e gestão da qualidade serão as bases da nova estrutura organizacional da empresa

O grupo debateu estratégias para tornar a empresa mais ágil, 
focada em seus clientes e na qualidade dos produtos e serviços

Após quatro dias reunidos na Fundação Dom Cabral, no Rio de Janeiro, participando de workshop ministrado pelo professor Paulo Rocha, que contou com palestra sobre sincronismo organizacional, oficinas e intenso debate sobre a estrutura atual e o redesenho da nova estrutura da empresa, capaz de fazer frente à realidade econômica do país, a nova lei das estatais e os desafios do futuro, o grupo de empregados que representavam as diversas áreas da CPRM definiu a proposta da nova estrutura organizacional.



A lógica que permeia a reestruturação da CPRM parte do princípio que as atividades e projetos da empresa fundamentam a tomada de decisão de seus clientes - seja ele público ou privado. A partir dessa premissa, outros três pontos nortearam a reestruturação: ampliar o conhecimento geocientífico, desenvolver a gestão da qualidade dos produtos e serviços, além de garantir a efetividade na gestão dos projetos.  

Com essa concepção estratégica, a nova estrutura vai provocar uma ampla mudança na forma de atuação da empresa, a partir da definição de prioridades e metas, dando agilidade e capacidade de resposta às demandas, eliminando excesso de níveis decisórios, com foco na qualidade dos projetos executados e seus resultados para a sociedade.

Também foi discutida a importância de que as ações da empresa
sejam baseadas na lógica de que ela existe para fundamentar a 
tomada de decisão do cliente, seja ele, público ou privado
A nova estrutura será mais enxuta, ágil e dinâmica, com o fortalecimento das unidades regionais, que passarão a atuar de maneira a dar suporte à execução dos projetos. A empresa também vai adotar uma estrutura de serviços compartilhados, tanto administrativos quanto técnicos. Essa iniciativa busca não apenas diminuir custos, mas também promover a interação entre o corpo técnico e o compartilhamento do conhecimento que está disperso na instituição.

O fortalecimento da governança também será implementado, considerando questões como a gestão de risco, normatização, transparência e a prestação de contas à sociedade, conforme prevê a nova legislação.  A expectativa é que em maio, após aprovação da Diretoria Executiva, Conselho de Administração e SEST, seja definido cronograma de transição para a nova estrutura, com um novo organograma funcional que será implementado gradualmente.

A próxima etapa desse processo será a mobilização para implantação da nova estrutura, fundamentada em indicadores e metas de gestão e na entrega de produtos que possam causar impacto positivo na sociedade. Na sequência, será implementado programa de desenvolvimento de lideranças, para capacitar e treinar empregados para assumir postos de liderança nesse novo ciclo da empresa.

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