sexta-feira, setembro 25

Ministério Público elogia atuação da CPRM na recuperação de áreas degradadas em Santa Catarina

Antonio Bacelar, Manoel Barretto, procurador Darlan Dias e Ana Paula Leal

O diretor-presidente do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) Manoel Barretto recebeu nessa quinta-feira (24/9), em Brasília, o Procurador da República, Darlan Airton Dias. Na ocasião, Dias agradeceu a atuação da CPRM na revitalização de áreas degradadas pela exploração de carvão e minas subterrâneas na região de Criciúma, em Santa Catarina.

“A CPRM tem feito um trabalho com muita qualidade e eficiência. A equipe técnica envolvida demonstra compromisso com a recuperação do local. Não havia responsável na estrutura do governo que executasse as obras e coordenasse o projeto”, elogiou o procurador. Ele acredita que a ação despertou na população a consciência de preservar o meio ambiente.

Além disso, convidou o diretor-presidente Manoel Barretto para ministrar palestra no Seminário Mineração e Meio Ambiente, promovido pelo Ministério Público Federal nos dias 12 e 13 de novembro, em Brasília. O objetivo é debater o tema mineração no Brasil para prevenção e recuperação de passivos ambientais.

Barretto, o diretor de Relações Institucionais e Desenvolvimento, Antonio Bacelar e a consultora jurídica, Ana Paula Leal agradeceram o reconhecimento. “É muito gratificante saber que nossos profissionais estão sendo reconhecidos pelo governo e sociedade”, disse o diretor-presidente.

Para Bacelar é uma maneira de incentivar também que as empresas de mineração invistam na recuperação de áreas degradadas para a preservação do meio ambiente.

Barretto explicou a participação da CPRM
 na recuperação ambiental 
O projeto pioneiro da CPRM, que conta com o acompanhamento do Ministério Público Federal, vai resgatar 1.200 hectares de áreas degradas. A iniciativa trata-se do cumprimento de sentença judicial que determinou à União o dever de recuperar áreas degradadas da Bacia Carbonífera de Santa Catarina.

Até 2020 serão investidos cerca de R$ 350 milhões em obras de drenagem, terraplanagem, isolamento de rejeitos e reflorestamento com o plantio de espécies nativas da Mata Atlântica. A CPRM vai monitor as áreas que forem revitalizadas para evitar degradação ou ocupação irregular do solo por um período de cinco anos.