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Marcelo Vieira e Custódio Neto abrem o workshop
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Para debater a caracterização e evolução
geológica do Grupo Macaúbas, na porção Nordeste de Minas Gerais, o Serviço
Geológico do Brasil (CPRM) e a Sociedade Brasileira de Geologia (SBG/Núcleo-MG)
realizaram, no dia 20 de agosto, no auditório da Superintendência Regional de
Belo Horizonte (Sureg-BH), o Workshop
Grupo Macaúbas.
Com oito palestras
abordando os mais diversos temas, o evento contou com a participação de
pesquisadores e estudiosos de várias instituições e entidades. As palestras
abordaram diferentes áreas de estudos sobre o Grupo Macaúbas.
As palestras compreenderam estudos realizados
ao longo de todo o Grupo Macaúbas e da continuidade para unidades similares no
estado da Bahia. O principal objetivo foi colocar em debate o conhecimento
atualizado sobre a geologia da região e unidades correlatas nessa porção do
território. O Workshop também proporcionou a troca de experiências e
informações entre as atividades desenvolvidas e resultados obtidos entre as
instituições que realizam estudos na região.
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| Francisco Vilela aborda os diamictitos
hematíticos do Grupo Macaúbas |
Ao final das apresentações, o professor da
Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), Fernando Flecha de Alkmim, fez uma síntese das discussões técnicas propondo temas para
investigações futuras. Entre as conclusões finais, destaque para a consolidação
do ajuste entre a geologia de Minas e Bahia, evidenciadas nos trabalhos de
mapeamento da CPRM e apresentadas pelos geólogos Júlio Lombello, da Sureg-BH, e
André Danderfer, da Ufop.
Na abertura do evento, o superintendente de
Belo Horizonte, Marcelo de Araújo Vieira, ressaltou a importância da realização
de eventos em Minas Gerais sobre temas que envolvam as Geociências. “A CPRM
está aberta para estabelecer parcerias em eventos que proporcionam intercâmbio
de conhecimentos entre pesquisadores com outras instituições e entidades”,
disse. Vieira agradeceu ao presidente da
SBG-Núcleo MG, Custódio Neto, por trazer o evento para a Sureg-BH, e ao geólogo
Francisco Abreu, um dos idealizadores da proposta e à equipe da Divisão de
Marketing e Divulgação (Dimark), do Departamento de Relações Institucionais da
CPRM (Derid), que deu todo o apoio à iniciativa.
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| Júlio Lombello aborda os Grupos Macaúbas e Santo Onofre no contexto do Projeto Rio Pardo |
O presidente da SBG-Núcleo MG também
agradeceu a todos que contribuíram para a realização do Workshop. “Não queremos
parar nesse evento, mas realizar outros workshops. Para tanto estamos
preparando o da Bacia do São Francisco, para novembro deste ano, e outros três
no ano que vem, abordando outros temas importantes para a geologia”, disse
Neto.
A organização do evento esteve a cargo do
pesquisador em Geociências da Sureg-BH e membro da SBG-Núcleo MG, geólogo
Claiton Pinto.
Confiram
os temas debatidos ao longo do dia:
- “Grupo Macaúbas – Evolução do
Conhecimento e Estado da Arte”, professor Antônio Carlos Pedrosa Soares, da Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG);
- Caracterização geológica e o registro
de uma evolução policíclica do Grupo Macaúbas na faixa Terra Branca - Planalto
de Minas, domínio externo do Orógeno Araçuaí em Minas Gerais.
Palestrantes: Maximiliano Martins, Maria Eugênia, Mariana Madeira – Ufop;
- A Formação Capelinha como uma unidade
basal do Grupo Macaúbas em sua área tipo, Minas Gerais. Marco Paulo de
Castro, Gláucia Queiroga, Maximiliano Martins – UFOP;
- Proveniência Sedimentar e Evolução
Tectônica do Grupo Macaúbas: contribuições a partir da datação U-Pb de zircões
detríticos. – Matheus Kuchenbecker – ICT da Universidade dos Vales do
Jequitinhos e Mucuri (UFVJM);
-
Eventos glaciais neoproterozóicos, a estratigrafia do Grupo Macaúbas e
possíveis correlações na região centro-leste do Brasil - Alexandre Uhlein –
UFMG;
- Os diamictitos hematíticos do
Grupo Macaúbas. Francisco Vilela – CPRM.
- Registro neoproterozoico de
riftes superpostos nos domínios do Espinhaço
Setentrional e Central – grupos Sítio Novo e Santo Onofre, e suas relações com
o rifte Macaúbas – André Danderfer – UFOP;
- Os Grupos Macaúbas e Santo Onofre no contexto do Projeto Rio
Pardo no norte de MG. Júlio Lombello – CPRM.
