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Myrla Vieira, Denise Melo e Éber Pinto durante a
reunião técnica
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No período de 11 a 13 de agosto,
a coordenadora do Projeto Regionalização de Vazões Máximas, Myrla Vieira, e o
coordenador executivo, Éber Pinto, do Departamento de Hidrologia do Serviço
Geológico do Brasil (CPRM), estiveram na Superintendência Regional de Goiânia
(Sureg-GO), em reunião técnica do projeto Regionalização de Vazões Máximas.
O objetivo da reunião foi acompanhar e
orientar a executora regional, Denise Melo, com relação ao andamento das
atividades na execução do projeto a cargo da Sureg-GO. O trabalho, realizado na
região hidrográfica do Paraná – Sub-bacias 60 a 65, abrange os rios Paraná, Paranaíba,
Grande, Tietê, Iguaçu, entre outros.
Além da avaliação do andamento dos
trabalhos nas bacias, durante o encontro avaliou-se as próximas etapas da
análise de frequência das vazões máximas e definiu-se que, até o final deste
ano, serão publicados alguns mapas com os primeiros resultados.
As análises de frequência das vazões
máximas da bacia hidrográfica do Paraná é parte do projeto “Estudos
de Regionalização de Vazões Máximas nas Bacias Hidrográficas Brasileiras”. É uma metodologia desenvolvida para análise de
frequência local e regional de vazões extremas, mais especificamente, de vazões
máximas por ano hidrológico.
O
objetivo da análise de frequência (AF) das variáveis hidrológicas é relacionar
a magnitude dos eventos com sua frequência de ocorrência por meio do uso de uma
distribuição de probabilidade. A importância desses estudos de regionalização de
vazões não se deve apenas ao fato de serem capazes de espacializar as
informações hidrológicas, mas também por identificar aquelas áreas que
necessitam de melhoria da rede hidrometeorológica, e de fornecer um diagnóstico
da qualidade dos dados das estações, funcionando como ferramenta de auxílio à
análise de consistência dos dados.
As análises de frequência das vazões
máximas permitem que volumes de água sejam quantificados para as mais diversas
finalidades, como: risco de inundação; cotas de coroamento de diques; cotas de
posicionamento de pontes sobre cursos d’água; dimensionamento de estruturas
hidráulicas, etc.