segunda-feira, agosto 17

Encontro avalia estudos das vazões máximas na região hidrográfica do Paraná

Myrla Vieira, Denise Melo e Éber Pinto durante a reunião técnica
No período de 11 a 13 de agosto, a coordenadora do Projeto Regionalização de Vazões Máximas, Myrla Vieira, e o coordenador executivo, Éber Pinto, do Departamento de Hidrologia do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), estiveram na Superintendência Regional de Goiânia (Sureg-GO), em reunião técnica do projeto Regionalização de Vazões Máximas.


O objetivo da reunião foi acompanhar e orientar a executora regional, Denise Melo, com relação ao andamento das atividades na execução do projeto a cargo da Sureg-GO. O trabalho, realizado na região hidrográfica do Paraná – Sub-bacias 60 a 65, abrange os rios Paraná, Paranaíba, Grande, Tietê, Iguaçu, entre outros.

Além da avaliação do andamento dos trabalhos nas bacias, durante o encontro avaliou-se as próximas etapas da análise de frequência das vazões máximas e definiu-se que, até o final deste ano, serão publicados alguns mapas com os primeiros resultados.

As análises de frequência das vazões máximas da bacia hidrográfica do Paraná é parte do projeto “Estudos de Regionalização de Vazões Máximas nas Bacias Hidrográficas Brasileiras”. É uma metodologia desenvolvida para análise de frequência local e regional de vazões extremas, mais especificamente, de vazões máximas por ano hidrológico.

O objetivo da análise de frequência (AF) das variáveis hidrológicas é relacionar a magnitude dos eventos com sua frequência de ocorrência por meio do uso de uma distribuição de probabilidade. A importância desses estudos de regionalização de vazões não se deve apenas ao fato de serem capazes de espacializar as informações hidrológicas, mas também por identificar aquelas áreas que necessitam de melhoria da rede hidrometeorológica, e de fornecer um diagnóstico da qualidade dos dados das estações, funcionando como ferramenta de auxílio à análise de consistência dos dados.


As análises de frequência das vazões máximas permitem que volumes de água sejam quantificados para as mais diversas finalidades, como: risco de inundação; cotas de coroamento de diques; cotas de posicionamento de pontes sobre cursos d’água; dimensionamento de estruturas hidráulicas, etc.