sexta-feira, junho 12

CPRM inicia trabalhos de campo do Projeto ARIM Carajás

Equipe do Projeto ARIM Carajás e colaboradores e geólogos da 
Companhia Vale, em visita ao open pit da Mina do Salobo, Carajás


O Projeto ARIM Carajás (Projeto Integração Geológico-Geofísica-Metalogenética do Domínio Carajás), estudo que conta com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, iniciou oficialmente suas atividades de campo, no dia 11 de maio, com a chegada da equipe do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) ao município de Parauapebas, região sudeste do Estado do Pará.

Nos primeiros dias foram realizadas visitas a afloramentos pré-selecionados, visando integração da equipe executora, com foco no entendimento das principais unidades geológicas e mineralizações de Carajás. Foram visitados 17 pontos entre os municípios de Parauapebas, Marabá, Curionópolis e Canaã dos Carajás (fig. 1), incluindo visitas às minas de Cu-Au do Salobo e de manganês do Azul. A visita às minas contou com o apoio de técnicos da Companhia VALE.


Manganês concentrado em zona de charneira do 
garimpo Curral Preto porção leste da Serra do Sereno.
Essa excursão de integração foi organizada pelos geólogos Felipe Mattos Tavares, coordenador da Divisão de Geologia Econômica (DIGECO) e com tese de doutorado recentemente aprovada sobre a evolução tectônica do Domínio Carajás, e Cíntia Maria Gaia, supervisora da GEREMI-BE. Participaram também os pesquisadores Evandro Klein (chefe da DIGECO), Leandro Campos (coordenador da DIGECO), Carlos Eduardo Ganade (Chefe da DISERE), geólogos que compõem a equipe do projeto ARIM Carajás, Ulisses Costa (Coordenador do Projeto), Junny Oliveira, Raphael Araújo, Rodolfo Reis, da SUREG-BE, Lívio Correa (REPO) e Marcelo Sousa (SEDE), além de técnicos e auxiliares técnicos da SUREG-BE.

Após a excursão de integração da equipe, foram iniciados os levantamentos de campo, pela equipe do projeto, com ênfase no entendimento dos controles estruturais das mineralizações tipo IOCG e dos controles estratigráficos das mineralizações de Mn, além dos estudos das mineralizações de ouro e platinóides de Serra Pelada. 
Figura 1: localização dos postos visitados, com foco nas 
principais unidades litoestratigráficas s e 
mineralizações do Domínio Carajás.



A próxima etapa de campo de terá início em 22 de junho, cujo foco será a integração geológico-geofísica e cartografia geológica estratégica, com participação da equipe de cartografia, os geólogos Desaix Balieiro, Jaime Barbosa, Rodolfo Reis e Ulisses Costa.