quinta-feira, maio 7

Nova estrutura busca uma maior integração entre áreas da DGM

O diretor Ventura apresenta a nova estrutura da DGM

Interação e integração: estes são os dois conceitos-chave para uma nova estrutura da Diretoria de Geologia e Recursos Minerais (DGM), do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), durante a palestra “Novos Rumos da DGM”, apresentada pelo diretor Roberto Ventura, no dia 6 de maio, na Superintendência Regional de Belo Horizonte (Sureg-BH).

Ventura vem mantendo encontros com as equipes técnicas que atuam na área da DGM em todas as unidades da CPRM. Além de Belo Horizonte, o diretor já se reuniu com técnicos das unidades de Recife, Salvador e Teresina. Na pauta dos encontros está a discussão da nova estrutura da DGM e o planejamento e acompanhamento do Programa de Atividades Técnicas (PAT) para o ano de 2015, que contempla, entre outras ações, 22 projetos do programa Áreas de Relevante Interesse Mineral (Arim) e 10 projetos com foco em novas fronteiras minerais.

Durante a reunião com o pessoal da Gerência de Geologia e Recursos Minerais da Sureg-BH, falou do trabalho desenvolvido de 2003 até hoje com destaque para os mapas geológicos e de recursos minerais, onde, somente no ano de 2014 a CPRM concluiu 100 mapas. “A CPRM está com muita eficiência na elaboração de mapas”, disse Ventura. O diretor também destacou os levantamentos aerogeofísicos, que, segundo ele, poucos países fizeram levantamentos como os realizados pela CPRM. 

Sobre os recursos minerais, destacou projetos com foco na descoberta de áreas potenciais para fosfato, potássio, terras raras e minerais para a construção civil, além do carvão pela importância dessa matriz energética para o Brasil. Também abordou a Geologia Marinha, em que a CPRM vem trabalhando com a perspectiva de assinatura de contrato para prospecção em áreas como da Elevação Rio Grande e outras.

Avaliação do projeto do Quadrilátero Ferrífero da área
da DGM executados na Sureg-BH

Em seguida, o diretor elencou as principais metas da diretoria.  Entre elas destacou a importância de dar um salto na concepção dos produtos da DGM como a elaboração dos mapas em 3D; intensificar a integração dos mapas geológicos com as informações da geofísica e geoquímica; avançar na etapa do processamento, interpretação e gestão destes dados; entre outras metas.

Sobre a interação e integração, Ventura explicou tratar-se de um processo fundamental para que a instituição alcance um novo patamar. E tudo começa com um maior empenho entre equipes de projetos, gerência e supervisores, divisões e departamentos da DGM, permitindo um avanço na interpretação e integração de todos os dados elaborados pela CPRM, seja geológico, geofísico, geoquímico etc. Além da integração entre áreas da DGM, também se faz necessária haver uma interação e integração entre as diversas diretorias da empresa e as superintendências e residências. 

Por exemplo, dados produzidos por equipes de geoquímica são muito importantes para a Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial (DHT). “Ou seja, temos que criar vínculos mais estáveis entre as diretorias”, afirmou Ventura. Segundo o diretor, a CPRM está no limiar da transição de passar de uma instituição geradora de dados para ser de fato uma empresa geradora do conhecimento integrado.

Após a palestra, que ocorreu no período da manhã, houve um debate com os técnicos. À tarde, a equipe técnica do projeto “Evolução Crustal e Metalogenia do Quadrilátero Ferrífero”, apresentou ao diretor o atual estado da arte do projeto desenvolvido pela Sureg-BH na área da DGM.

Participaram do encontro, além das equipes técnicas, o superintendente Marcelo de Araújo Vieira, que abriu a reunião, o assessor da DGM, Marco Túlio, e os gerentes: de Geologia e Recursos Minerais, Márcio Silva; de Hidrologia e Gestão Territorial, Márcio Cândido; de Relações Institucionais e Desenvolvimento, Frederico Frave; e de Administração e Finanças, Cléria Vieira.