quarta-feira, abril 8

Eduardo Braga destaca importância do setor mineral

Ministro Eduardo Braga durante audiência no Senado
A declaração do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, foi  durante audiência na Comissão de Infraestrutura do Senado, nesta quarta-feira (8/4), em Brasília. Braga fez um balanço dos primeiros três meses à frente do ministério e ressaltou metas e prioridades  da pasta nas áreas de energia, petróleo, gás e mineração.  A audiência contou com a presença do secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do ministério, Carlos Nogueira, e do diretor da CPRM, Roberto Ventura. 

Sobre mineração, o ministro defendeu uma atenção maior para o setor, considerando a importância da atividade para a balança comercial.  Braga disse que está negociando na Câmara acordo para aprovação do novo marco regulatório do setor, em discussão na Casa. “A construção do acordo está bem encaminhada e conta com participação de parlamentares e do setor privado.” Braga afirmou ainda que está otimista com a negociação e espera aprovar a medida ainda este ano. 

O ministro apresentou aos senadores um panorama do setor elétrico e descartou risco de racionamento de energia no País.  Ele citou crescimento da energia eólica na matriz energética e o investimento em de novas tecnologias para diversificar as fontes de produção, como por exemplo, a instalação de placas solares em flutuadores nos reservatórios de hidrelétricas. “Essa é uma solução inovadora que ajuda a garantir a segurança energética”, afirmou Braga. De acordo com ele, dois projetos pilotos serão implantados nos próximos meses nos reservatórios das usinas de Balbina, no Amazonas e Sobradinho, na Bahia. 


O ministro defendeu o regime de partilha  para exploração dos campos do  pré-sal e  a lei que exige a produção no País de parte dos equipamentos usados na exploração de óleo e gás. Contudo, o ministro não descartou ajustes nesses procedimentos. “ Eu acho que o regime de partilha precisa ser revisitado, com a lógica de que a Petrobras seja operadora quando houver interesse. Não da obrigatoriedade”,  disse Braga.