Equipe
da CPRM e da Polícia Federal
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Durante
uma semana pesquisadores da CPRM e peritos federais trabalharam em conjunto no
laboratório de Criminalística da Polícia Federal em Brasília, com objetivo de
descrever um lote de 1.120 diamantes. As informações geradas vão servir de subsídio
para dois projetos em execução, sendo o Projeto Diamante Brasil desenvolvido
pela CPRM e DNA do Diamante executado pela Polícia Federal. A iniciativa faz
parte do Termo de Cooperação Técnica firmado entre as duas instituições para o
desenvolvimento de projetos e atividades de interesse comum.
A geóloga Lys Matos Cunha, chefe do Projeto Diamante Brasil explica que o trabalho realizado no laboratório consistiu na “descrição morfológica para caracterização de populações de diamantes.” Segundo ela, as informações irão compor o banco de dados do projeto Diamante Brasil, que está em fase final de execução.
“Um dos principais objetivos do projeto é apresentar,
em forma de banco de dados, uma visão integrada dos principais aspectos da geologia
do diamante no Brasil, incluindo fontes primárias e secundárias.” O banco de
dados já conta com 875 amostras de diamantes descritas oriundas das principais
regiões diamantíferas do País, informa Lys Matos.
Geóloga
Lys Matos durante análise de amostra
de diamante
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Parceria - De acordo
com Lys, a parceria com a Polícia Federal proporciona a troca de experiências
com outros profissionais tanto em trabalho de campo, como em laboratório, além de
treinamento e o compartilhamento de equipamentos de última geração. Sara Laís
Rahal Lenharo, coordenadora do projeto DNA do Diamante, destaca importância da
parceria que, segundo ela, com o apoio da CPRM a Polícia Federal passou a ter acesso
a diversas áreas de garimpo e amostras de diamantes.
“Nossos
projetos são complementares, enquanto a CPRM busca mapear e identificar áreas
de diamantes, nosso projeto tem um foco mais forense que busca por meio da
descrição de feições óticas, morfológicas e texturais determinar em quais
áreas foram extraídos diamantes apreendidos pela instituição”, explica
Sara.