terça-feira, março 24

Diamante Brasil reúne pesquisadores da CPRM e peritos da Polícia Federal

  Equipe da CPRM e da Polícia Federal 
Durante uma semana pesquisadores da CPRM e peritos federais trabalharam em conjunto no laboratório de Criminalística da Polícia Federal em Brasília, com objetivo de descrever um lote de 1.120 diamantes. As informações geradas vão servir de subsídio para dois projetos em execução, sendo o Projeto Diamante Brasil desenvolvido pela CPRM e DNA do Diamante executado pela Polícia Federal. A iniciativa faz parte do Termo de Cooperação Técnica firmado entre as duas instituições para o desenvolvimento de projetos e atividades de interesse comum. 

A geóloga Lys Matos Cunha, chefe do Projeto Diamante Brasil explica que o trabalho realizado no laboratório consistiu na “descrição morfológica para caracterização de populações de diamantes.” Segundo ela, as informações irão compor o banco de dados do projeto Diamante Brasil, que está em fase final de execução.

 “Um dos principais objetivos do projeto é apresentar, em forma de banco de dados, uma visão integrada dos principais aspectos da geologia do diamante no Brasil, incluindo fontes primárias e secundárias.” O banco de dados já conta com 875 amostras de diamantes descritas oriundas das principais regiões diamantíferas do País, informa Lys Matos.   

Geóloga Lys Matos durante análise de  amostra de diamante 
Parceria - De acordo com Lys, a parceria com a Polícia Federal proporciona a troca de experiências com outros profissionais tanto em trabalho de campo, como em laboratório, além de treinamento e o compartilhamento de equipamentos de última geração. Sara Laís Rahal Lenharo, coordenadora do projeto DNA do Diamante, destaca importância da parceria que, segundo ela, com o apoio da CPRM a Polícia Federal passou a ter acesso a diversas áreas de garimpo e amostras de diamantes.

“Nossos projetos são complementares, enquanto a CPRM busca mapear e identificar áreas de diamantes, nosso projeto tem um foco mais forense que busca por meio da descrição de feições óticas,  morfológicas e texturais determinar em quais áreas foram extraídos diamantes apreendidos pela instituição”, explica Sara.