quinta-feira, novembro 7

CPRM fecha Acordo Coletivo de Trabalho com empregados

Reunião com representantes da CPRM  e de 
entidades sindicais

Depois de concluídas assembleias dos empregados nas unidades regionais que aceitaram a contraposta da CPRM para Acordo Coletivo de Trabalho (2013/2014), foi realizada nesta segunda-feira (5/11), no escritório do Rio de Janeiro, uma reunião que celebrou o acordo e a carta de compromisso entre a instituição e os empregados.  O encontro contou com a presença do diretor-presidente da CPRM, Manoel Barretto; do diretor de Administração e Finanças (DAF), Eduardo Santa Helena; da consultora jurídica da empresa, Ana Paula Leal; e representantes de entidades sindicais e dos empregados.

O acordo firmado prevê que a CPRM reajustará as tabelas salariais e de benefícios, a partir da data base de 1º/07/2013, no percentual correspondente a 7,21%, sendo que, o reajuste começa a ser pago já na folha de novembro; os retroativos serão creditados na folha de dezembro. Também em dezembro a CPRM vai conceder abono extra de auxilio alimentação.

O acordo deste ano atende a uma antiga reivindicação dos empregados, que é maior participação na gestão da empresa. Nesse sentido foi acertada a criação de quatro comissões paritárias para discutir temas considerados relevantes pelos empregados, e ainda, estabelecido calendário de reuniões da mesa de negociação permanente, sendo que, a primeira reunião está agendada para março de 2014. Já as comissões paritárias começam a se reunir no próximo dia 12 deste mês e terão a participação de representantes dos empregados e da CPRM.

“O objetivo dessas comissões é buscar o consenso. É sempre bom termos um diálogo franco e aberto”, avalia o diretor-presidente, Manoel Barretto. O presidente da CONAE, Carlos Augusto Peixoto, reconheceu as dificuldades enfrentadas nas negociações para se construir um acordo consensual. Mas segundo ele “foi dado um passo importante, que é o diálogo entre a empresa e os trabalhadores.” “Nós queremos uma gestão participativa, mas isso significa que os empregados terão que assumir também responsabilidades para que tenhamos um debate mais qualificado”, afirma o sindicalista Ângelo Martins, do Sintramico, que também participou do encontro.