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Atrair jovens para as ciências e promover o conhecimento são alguns dos objetivos da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que ocorrerá dos dias 15 a 21 de outubro, em todos os estados brasileiros. O Museu de Ciências da Terra (MCTer) não poderia ficar de fora. Na 15º edição do evento, a exposição itinerante “Dinossauros e Geoparques: um caminho para a geoconservação”, organizada pelo MCTer, será levada ao Museu de Astronomia.
A rica geodiversidade brasileira
permite que o país tenha um grande potencial para a criação de Geoparques, áreas geográficas cujo patrimônio
geológico fica sob a guarda da Unesco. Apesar disso, existe apenas um no
Brasil, o Geoparque do Araripe, no Ceará. Pensando nisso, a exposição traz
discussões, até então desconhecidas do público, sobre geoparques e a
importância dos fósseis para o fazer científico e também para o geoturismo.
“Como o tema da SNCT deste ano é Ciência para Redução da Desigualdade,
decidimos trabalhar com conceito de Geoparque, já que ele visa o
desenvolvimento sustentável por intermédio do geoturismo e geoconservação. Esse
tipo de turismo pode gerar renda para a população local, contribuindo para a
redução de desigualdades”, destaca Rafael Costa, paleontólogo e curador da
exposição.
Por meio de originais e réplicas de pegadas de dinossauros do
grupo de terópodes e ornitópodes, o visitante irá conhecer o Vale dos Dinossauros, um dos mais importantes sítios
paleontológicos do mundo, situado no estado da Paraíba. Fotos em 3D e imagens dos geossítios também serão
usadas para mostrar as novas propostas de geoparques lançadas pelo
Serviço Geológico do Brasil (CPRM) como, por exemplo, o Geoparque Rio do Peixe
e o de Bodoquena.
Para
Costa, o público ainda não está muito familiarizado com o tema, aumentando a
importância dessa exposição. “Acredito que a abordagem da exposição, com os
dinossauros sendo o elemento central e o motivador para criação dos geossítios
e geoparques, é uma novidade e será bem recebida no evento”, conta o curador.
A exposição foi desenvolvida com o
apoio do Departamento de Gestão
Territorial (DEGET/DHT).
São mais de 50 tipos de pegadas de animais pré-históricos, na bacia sedimentar do Rio do Peixe (Foto: Cacio Murilo)
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Serviço:
Dinossauros e Geoparques: um caminho
para a geoconservação
16 a 21 de outubro
Museu de Astronomia
Rua General Bruce, 586 - São
Cristóvão, Rio de Janeiro
Cibele Pixinine
Assessoria de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil - CPRM
asscomdf@cprm.gov.br
(61) 2108-8400