quarta-feira, outubro 11

Paradão da Segurança mobiliza todas as unidades da CPRM para prevenção de acidentes

O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) promoveu na manhã desta terça-feira, dia 10, momento de reflexão sobre a importância da prevenção de acidentes no ambiente de trabalho. Com o tema “Criação de uma nova Cultura em respeito à vida”, o Paradão da Segurança atingiu todas as unidades da empresa.  Organizado pelo grupo de trabalho de implantação do Sistema de Gestão de Saúde e Segurança da CPRM e Centro de Saúde Ocupacional (CSO), o evento contou com mensagens das lideranças, depoimentos de empregados que sofreram acidentes e debate com as lideranças locais.

Belém do Pará

Na abertura, a mensagem do presidente da CPRM Esteves Pedro Colnago destacou a importância do evento, afirmando que nenhum assunto é mais importante para a CPRM do que os fatores de segurança e saúde. “É importante solidificarmos a cultura da segurança na CPRM, para isso os líderes têm que estar imbuídos da cultura de trabalharmos sem acidentes. A CPRM deve ser uma empresa pública de referência no quesito saúde e segurança. Nosso objetivo é que a vida seja privilegiada dentro da empresa”, destacou.

Porto Alegre
O coordenador da implantação do Sistema de Gestão de Saúde e Segurança da CPRM, Ricardo Eugênio Gotelip Cardoso, relatou que já foram implementados 70% do sistema. “Obtivemos significativos avanços como a comunicação e fluidez dos eventos de segurança e o comprometimento das lideranças, mas temos ainda muitos desafios. O primeiro passo sempre é o diálogo, falar, entender que existe uma situação de risco que precisa ser resolvida, não esperar que aconteça o pior”, alertou.
O vídeo com depoimentos de empregados contou com a participação do pesquisador em Geociências Edelcio Tavares de Araujo (Sureg-GO), a coordenadora executiva DRI Andrea Fregolente Lazaretti (Sureg-SP) e o analista em Geociências João Manuel Santana Dias (Cojur-ERJ), que sofreram acidentes de trajeto ou quando realizavam atividades de campo.
No Rio de Janeiro, o evento contou com a presença do diretor-presidente, Esteves Colnago, e dos diretores de Administração e Finanças, Juliano Oliveira, e de Hidrologia e Gestão Territorial, Antônio Carlos Bacelar, empregados, equipes de limpeza e manutenção predial. Na abertura, a equipe do CSO apresentou o briefing de segurança, como acontece atualmente em todos os eventos do Salão Nobre.
Juliano Oliveira falou sobre a preocupação da Diretoria-Executiva em investir e estabelecer critérios de trabalho mais seguros para atividades de risco que precisam de equipamentos, bom planejamento e mapeamento de execução dos trabalhos. “Uma empresa que não se preocupa com a saúde e com o trabalho seguro de seus empregados não está na rota adequada com seus trabalhadores. A cultura de segurança tem que estar presente em todas as atividades da empresa”, finalizou.
Antônio Bacelar disse que “a atual gestão está preocupada com a preservação da vida e com o Paradão da Segurança nós estamos dando a oportunidade de discutir todas as questões inerentes à segurança dos empregados, pois o maior patrimônio de uma empresa é a qualidade de vida do ser humano”, avaliou. No encerramento, Ricardo Gotelip pediu um minuto de silêncio para as vítimas da tragédia ocorrida em creche de Janaúba, Minas Gerais.

São Paulo
Em São Paulo, o Paradão contou com a presença do diretor de Geologia e Recursos Minerais José Carlos Garcia Ferreira e grande participação dos empregados. O gerente de Administração e Finanças, Carlos Augusto Fiorim Enumo, avaliou o momento de reflexão proposto pelo Paradão da Segurança 2017. “Realço a frase do colega: ‘Voltar sempre para casa’, não somente o sentido físico, que é muito importante, mas também no sentido emocional, retornando diariamente "inteiro" para casa; sem estresses, sem desgastes emocionais desnecessários, para um convívio saboroso com seus queridos”, refletiu.

Porto Alegre
Em Porto Alegre, a engenheira cartógrafa, Giana Grupioni Rezende, considerou o evento uma ação muito positiva para refletir sobre a segurança do trabalhador. “Recentemente sofri um acidente no percurso da minha casa até a empresa, e com este evento promovido pela CPRM, pude compartilhar com meus colegas um pouco da minha experiência e ressaltar que acidente de trajeto é um acidente de trabalho”, relatou Giana.

Porto Velho
Em Belém, o analista em Geociências José Reinaldo Nascimento Filho relacionou a questão de segurança lembrando os conceitos de negligência, imprudência e imperícia que tem definições correlatas, salientando que os principais atores da segurança somos nós mesmo. O analista em Geociências Alceu Percy Mendel Junior lembrou que nunca devemos colocar o trabalho acima da vida, sua e dos seus colegas, pois os riscos são infinitos e estamos à mercê deles em infinitos graus, por isso as avaliações de risco ambiental no trabalho devem ser criteriosas e nunca devemos ir ao campo com espirito de aventura.
Em Goiânia, a reunião foi avaliada como uma oportunidade para que os empregados pudessem parar e conversar sobre o tema. Dessa forma, surgiram questionamentos sobre como os registros de acidentes têm sido realizados e foi solicitado a apresentação de um relatório com acidentes e quase acidentes para divulgação entre os empregados da unidade. A pesquisadora em Geociências Denise Christina de Rezende Melo ressaltou a importância da segurança do trabalho. “Felizmente a implantação de práticas seguras no trabalho vem crescendo bastante ultimamente na CPRM, que está de parabéns por implementar o "Paradão da Segurança", porém é necessário que saibamos nossa realidade através de estatísticas por unidade regional, seria muito mais proveitoso sabermos dos acidentes ocorridos e como podiam ter sido evitados”, avaliou.
Em Recife, o gerente de Administração e Finanças e superintendente interino, Gilberto Augusto, destacou a importância do Paradão da Segurança. “O encontro foi positivo e contou com a participação de muitos colaboradores que aproveitaram a oportunidade para encaminhar várias recomendações que irão contribuir para ampliar os padrões de segurança do trabalho desta unidade e da empresa como um todo", finalizou.

Em Porto Velho, o chefe da Residência, Júlio Daniel Cunha, frisou na abertura do Paradão a importância do registro dos "quase acidentes" que acontecem e não são informados, dificultando as ações de prevenção. Abordou ainda a importância do uso dos EPIs na realização das atividades, pois não importa o quanto demore para instalar os equipamentos necessários para realizar a tarefa, o importante é que seja feita com segurança.