quarta-feira, janeiro 27

CPRM participa de campanha de enfrentamento ao mosquito Aedes Aegypti


A partir de sexta-feira, dia 29 de janeiro até quarta-feira dia 4 de fevereiro, órgãos do governo federal vão promover ações de combate à epidemia de Dengue, ZiKa e Chikungunya que se alastra por várias regiões do Brasil. Trata-se de uma campanha de limpeza exaustiva em todas as instalações da Administração Pública Federal.

No primeiro dia da campanha massiva, sexta-feira (29/01), acontecerá o "faxinaço" nos prédios públicos. Funcionários vão dedicar o dia à erradicação de todas as fontes potenciais de hospedagem e reprodução do mosquito Aedes Aegypti

Por iniciativa do Centro de Saúde Operacional (CSO), o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) fará uma campanha intensiva contra o mosquito em todas as unidades regionais da empresa. Entre as ações, um mutirão nacional, divulgação eletrônica para todos os empregados e colaboradores, cartazes de divulgação e o Dia D para varredura e prevenção do mosquito até o final de março.

O país vive um momento único no enfrentamento das doenças causadas pelo Aedes Aegypti. A ação é considerada uma resposta engajada e comprometida com o futuro da nação por parte de todo o funcionalismo federal.

O Grupo de Trabalho de Enfrentamento ao Aedes Aegypti criado pelo governo federal se reuniu nesta quarta-feira (26/1), no Ministério do Planejamento em Brasília. Além do Ministério da Saúde, o grupo é formado por mais 15 ministérios que trabalham em ações de combate à epidemia de Dengue, ZiKa e Chikungunya. O encontro reuniu representantes de ministérios e empresas para discutir formas de ação do mutirão cívico.

Através do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério do Planejamento (DEST), o governo pretende organizar cronogramas de ações dentro das estatais com o objetivo de combater as doenças causadas pelo mosquito. Segundo Neilton Oliveira, representante do Ministério da Saúde, já há uma Sala Nacional de Controle atuando em conjunto com Salas Estaduais, que contam com a ajuda de homens das Forças Armadas para organizar o trabalho de prevenção e monitoramento dos focos de transmissão, mas é preciso envolver mais fortemente as empresas estatais.

Para Neilton Oliveira, a determinação da presidenta Dilma é bem clara no sentido de envolver os órgãos públicos no enfrentamento do problema para que assim “a sociedade entenda que esta não é apenas uma campanha de saúde, mas uma causa que precisa ter a sociedade brasileira como protagonista”. “Nós somos os primeiros que temos que dar o exemplo do comprometimento com este assunto e vamos realizar inspeção em todos os prédios públicos para eliminar os focos do mosquito”, disse o representante do Ministério da Saúde.

Ações de combate – Durante a reunião, algumas estatais já informaram quais ações estão sendo promovidas no sentido de prevenir a transmissão das doenças. A Infraero relatou que todos os aeroportos do país organizam reuniões de monitoramento e estão fazendo inspeções em suas áreas externas buscando eliminar os focos de larvas do mosquito. A Fiocruz revelou que até o final de fevereiro cerca de 50 mil kits de testes de diagnósticos das três doenças serão disponibilizados para as unidades de saúde do país. Já a Caixa Econômica, pediu a elaboração de uma cartilha com pontos que ensinem os beneficiários do Programa Minha Casa Minha Vida a fazer uma espécie de “varredura familiar” para eliminar possíveis criadouros dos mosquitos.

A atenção especial do Governo Federal está voltada para a transmissão do Zika vírus com o aumento dos casos de microcefalia no país. De outubro do ano passado até agora foram registrados cerca de 4 mil casos. ”Corremos o risco de perder uma geração de brasileiros se não agirmos rapidamente”, alertou o Diretor do DEST, Murilo Barella.