O
46º Congresso Brasileiro de Geologia, marcado de 30 de setembro a 05 outubro em
Santos (SP), reunirá mais de 4 mil participantes e 21 delegações de países dos
cinco continentes. O evento acontecerá junto ao 1º Congresso de Geologia dos
Países de Língua Portuguesa. Na ocasião serão apresentados mais de 2 mil
trabalhos.
Cerca
de 200 pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) apresentarão 167 pesquisas
em 12 áreas temáticas: mapeamento geológico-geotécnico em municípios críticos
com relação a riscos geológicos; implementação da recuperação ambiental da
bacia carbonífera de Santa Catarina; produção laboratorial de análises
minerais; informações de alerta de cheias e inundações; levantamentos
geoquímicos; avaliação dos recursos não vivos da zona econômica exclusiva;
levantamento da geodiversidade; levantamentos aerogeofísicos; gestão da
informação geológica; avaliação dos recursos minerais do Brasil; levantamentos
hidrogeológicos; e levantamentos geológicos.
Os
pesquisadores são de diversas unidades da CPRM no Brasil, Belém, Belo
Horizonte, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo,
Fortaleza, Porto Velho, Teresina e Rio de Janeiro.
O
diretor-presidente, Manoel Barretto, e os diretores Antonio Bacelar, Roberto
Ventura, Eduardo Santa Helena e Thales Sampaio participarão do Congresso.
A
CPRM também participará por meio do estande Presença e Participação
Governamental, em parceria com Secretaria de Geologia, Mineração e
Transformação Mineral e o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
Entre
alguns nomes de destaque com participação garantida no Congresso estão o
ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, Mario Rui Machado Leite, diretor do
Laboratório de Geologia e Minas de Portugal (Serviço Geológico de Portugal), e
Mario Carminatti, gerente executivo de Exploração da Petrobras. Destacam-se
ainda as participações de Ulrich Anton Glasmacher, da Universidade de
Heidelberg e Hans-Peter Bunge, da Universidade de Munich, além de Stephen F.
Lintner, consultor sênior do World Bank.
O
ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva receberá a medalha Pandiá
Calógeras, prêmio concedido pela Sociedade Brasileira de Geologia, desde 1975,
para pessoas que tenham contribuído para o desenvolvimento do setor mineral
brasileiro e das ciências geológicas, por meio de ações políticas, sociais ou
administrativas.
"O
então presidente foi responsável pelo fortalecimento administrativo e funcional
do Serviço Geológico Brasileiro, pela modernização do sistema cartorial ligado
à pesquisa e exploração mineral, e também por ações inovadoras na gestão
territorial com destaque para a prevenção de riscos geotécnicos e maior
controle do uso dos recursos hídricos", explicou Fábio Machado, presidente
da comissão organizadora do Congresso.
Além
de estabelecer pontes entre o mundo acadêmico e o profissional, o 46º Congresso
tem como meta discutir os principais assuntos que envolvem as geociências e
considerados "carro chefe" no avanço econômico nacional, a exemplo
das novas fronteiras de exploração de petróleo e gás, as grandes descobertas de
depósitos minerais, principalmente no norte e nordeste do Brasil e os desafios
do mercado e cursos de Geologia em todo o país. Ao longo de todo o encontro são
esperados cerca de 4 mil congressistas e serão apresentados mais de 2 mil
trabalhos.
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