Analisada pela área de Governança e aprovada pela Diretoria Executiva e Conselho de Administração do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), entre novembro e dezembro de 2018, a Política de Sustentabilidade está em conformidade com as estratégias macro gerenciais em nível nacional da Companhia. Por intermédio de padrões sustentáveis, ela agrega valor à instituição como um todo, elucidando uma boa gestão dos recursos públicos e sendo transparente nos processos.
O objetivo é estabelecer princípios e diretrizes com foco no desenvolvimento da Sustentabilidade em todas as unidades da Companhia. Definindo critérios sociais, ambientais e econômicos em processos de trabalho, a estatal contribui para a Sustentabilidade na Administração Pública Federal e para o alinhamento dos projetos da empresa com os 17 Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODSs) da Organização das Nações Unidas (ONU), entre eles tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis. Os ODSs abrangem temas relacionados ao meio ambiente, economia e questões sociais com foco no desenvolvimento consciente.
Essa política tem duas referências principais: a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) que promove a responsabilidade socioambiental e fixa critérios de sustentabilidade e o alinhamento dos Programas/Objetivos e Metas do Plano Plurianual (2016 – 2019) com as diretrizes estipuladas pela ONU na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
Todos os níveis hierárquicos da empresa devem atender aos princípios determinados pela Política de Sustentabilidade. A busca por alternativas sustentáveis nos projetos e o incentivo à inserção da sustentabilidade como valor agregado aos produtos e serviços entregues pela CPRM são alguns dos princípios serem executados.
A elaboração do documento contou com a colaboração direta do Comitê de Governança, Riscos e Controles Internos (CGRC) que tem o papel de orientar para que toda a CPRM esteja em conformidade seus princípios e valores, conforme explicou Luzia Rodrigues, coordenadora executiva do CGRC: “A Governança é responsável pela assimilação do tema sustentabilidade em toda a Empresa, sendo a guardiã do alinhamento dos aspectos econômicos, ambientais e sociais, visando aumentar a confiança da sociedade sobre a gestão da CPRM, bem como os recursos colocados à sua disposição”.
De acordo com Patrícia Jacques, coordenadora do grupo de trabalho dos ODSs, várias atividades que a CPRM desenvolve já contemplam os objetivos estabelecidos pela ONU. Um exemplo são as ações que identificam áreas suscetíveis a movimentos gravitacionais de massa, de enchentes nos municípios e de setorização de risco. Patrícia informou que os projetos da CPRM baseiam-se nas diretrizes, princípios e responsabilidades para a sustentabilidade estabelecidos na Política. “Um dos destaques é o ‘alinhamento dos projetos da área fim com os ODSs, através de critérios baseados no tripé da sustentabilidade (ambiental, social e econômico), inseridos nos relatórios técnicos dos projetos. Essa diretriz já está contemplada no planejamento estratégico da CPRM através do ‘índice de sustentabilidade’ que mede esse alinhamento”. Conforme explicou, a Política de Desenvolvimento Sustentável e os ODSs, serão fundamentais para a elaboração do próximo Plano Plurianual (2020-2023), tomando como norte o tripé da sustentabilidade”.
A coordenadora de Sustentabilidade, Ana Paula Petito, afirmou que após a aprovação da Política a expectativa é que princípios institucionais e diretrizes sejam estabelecidos para a promoção do desenvolvimento da sustentabilidade. Petito explicou também que o enraizamento da política na cultura da empresa se dará através da elaboração de um regimento normativo interno, com estabelecimento de procedimentos e parâmetros de gestão socioambiental. “O objetivo é promover uma cultura de sustentabilidade e comunicação que envolva a todos, além de contribuir para que os valores organizacionais sejam pautados na sustentabilidade”, explicou a coordenadora. “O plano de trabalho de 2019, com as atividades a serem realizadas, períodos e responsáveis, está em fase de elaboração e será enviado por e-mail com as orientações para as comissões regionais, superintendentes e gerentes regionais, representando assim, planejamento gerencial, organização, controle e transparência da metodologia adotada”, complementou Ana Paula.
Texto: Lorena Costa e Pedro Henrique Santos
Assessoria de Comunicação
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