segunda-feira, abril 2

CPRM participa de evento sobre chuvas, previsão e tecnologia na UFRJ

Alice Castilhos, à esquerda, na abertura do evento no Rio de Janeiro


O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) participou do evento Águas de Março: Desafios da Previsão, Gestão e Tecnologia realizado quarta-feira, dia 28/03, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Alice Castilho, coordenadora do DEHID, representou a CPRM na mesa de abertura do evento. Além da participação da coordenadora, estiveram presentes Artur Matos, coordenador executivo do DEHID na área de alerta; Jorge Pimentel chefe do DEGET, que apresentou o Mapeamento de Risco realizado pela CPRM após o evento na região Serrana do Rio de Janeiro; Erico Lima e Marcos Salviano da equipe da SUREG SP, que apresentaram o Sistema Hidrológico da bacia do rio Muriaé, afluente do rio Paraíba do Sul, além de pesquisadores do DEHID e do NIT.


Na abertura, Alice relatou o que é a CPRM e qual a sua atribuição como Serviço Geológico, destacando a atuação da empresa na operação da Rede Hidrológica Nacional há 48 anos e na operação de sistemas de alerta de cheias: há 30 anos em Manaus, há 20 anos no Pantanal e na bacia do Rio Doce e há 10 anos na bacia do Caí. “Após o evento na região Serrana do Rio de Janeiro em 2011, aumentou a preocupação e investimentos para a previsão de desastres naturais e a CPRM passou a instalar novos sistemas, hoje possui 12 em operação”, informou.

Ressaltou que a CPRM opera sistemas em grandes bacias, com área de drenagem da ordem de um milhão de quilômetros quadrados, como é o caso do rio Madeira em Porto Velho, resultando em previsões feitas com vários dias de antecedência e em bacias menores, como é o caso da bacia do rio Caí, com previsões de algumas horas de antecedência. “São utilizados desde modelos mais simples como correlação múltipla de cotas e vazões até redes neurais e modelos de transformação de chuva em vazão. Para aumentar o tempo de previsão, estão sendo usadas chuvas previstas”, explicou.

Apresentação do sistema de alerta da bacia do Muriaé por Erico Lima e Marcos Salviano 


Alice destacou ainda avanços tecnológicos incorporados pela CPRM, como as estações automáticas interligadas a um sistema computacional - SACE, que divulga os dados para os usuários e a utilização de dados de Hidrologia Espacial (chuva e nível dos rios obtidos por satélite) para a operação dos sistemas de alerta.

Por fim, Alice reforçou a importância do encontro para impulsionar novas parcerias com instituições de ensino, que se constituiu numa excelente oportunidade para avaliar o que tem sido feito por outras instituições e identificar a possibilidade de parcerias a serem firmadas, quer seja em divulgação, novas tecnologias ou modelagem. “As universidades nos solicitam os dados dos sistemas de alerta e desenvolvem suas pesquisas aplicando novas tecnologias e nos devolvem os resultados, que podem ser, por exemplo: aplicação de modelos de chuva vazão e de delimitação de áreas inundáveis. Dessa forma, a CPRM tem interesse em firmar parcerias com as instituições de forma a buscarem em conjunto recursos para desenvolvimento de pesquisas junto a órgãos de fomento”, apontou.

Participaram do evento representantes de várias instituições de ensino e pesquisa brasileiras como UFRJ, USP, UNB, INEA, Prefeitura do Rio, ANA e Defesa Civil.

Chefe do Deget, Jorge Pimentel, foi um dos palestrantes



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