De
19 a 24 de setembro, o Museu de Ciências da Terra apresentou a Exposição
“Fósseis guardam a Memória da Terra”, inserida na temporada cultural da 11ª.
Primavera dos Museus, cujo tema para 2017 foi “Museus e suas Memórias”.
Com
essa mostra a equipe do museu teve a intenção de trazer uma reflexão sobre o
quanto a vida na Terra pode ser dinâmica, propondo questionamentos a partir dos
registros fósseis sobre o modo como nos relacionamos com o nosso planeta. Foram
selecionados fósseis de grandes animais, que dominavam o ambiente em que
viveram e que mesmo assim, de alguma forma, foram dizimados nos levando a discussão
sobre o que estamos fazendo com o meio
ambiente atualmente. Com uma
pegada ecológica, a exposição coloca a dúvida sobre o que está acontecendo com
o aquecimento do planeta se é uma questão natural ou é a interferência do homem
que está causando todo esse problema.
“Nós, como Museu de Ciências da Terra,
estudamos o passado, para entender o presente e prever o futuro. Tentamos
trazer a memória fossilífera, que conta uma história”, explicou o paleontólogo
Rodrigo Machado.
Além da exposição, foi oferecida a oficina "O que
faz um paleontólogo?", voltada para o público infantil. Nessa atividade,
as crianças vivenciaram o trabalho do paleontólogo e tiveram a oportunidade de
ver o quanto uma pesquisa paleontológica pode ser interessante.
Oficina "O que faz um paleontólogo?" |
Nesse período o Embaixador para Recursos
Naturais da Holanda, Dirk Jan Koch, também visitou às instalações do museu que
se interessou imensamente não só pelas exposições, como também pelo vasto
acervo de rochas e minerais, pontuando que este é o espaço para abrir o canal
com a sociedade e que diante das riquezas naturais do país deve-se buscar
soluções efetivas para a mineração sustentável.
Ao
final, a Creche Municipal Gabriela Mistral que também visitou a exposição e
participou das oficinas recebeu amostras de rocha e minerais, com informações
geocientíficas, para o acervo da escola para serem usadas em trabalhos com os
alunos.
Para
Nathalia Roitberg, gestora do MCTer, “a aproximação com as comunidades
especialmente os nossos vizinhos são muito importantes para que o museu possa
construir a sua função social em diálogo com o visitante”.
Nathalia Roitberg entrega brinde à professora da Creche Gabriela Mistral |