quarta-feira, setembro 27

11ª. Primavera dos Museus no Museu de Ciências da Terra



De 19 a 24 de setembro, o Museu de Ciências da Terra apresentou a Exposição “Fósseis guardam a Memória da Terra”, inserida na temporada cultural da 11ª. Primavera dos Museus, cujo tema para 2017 foi “Museus e suas Memórias”.

Com essa mostra a equipe do museu teve a intenção de trazer uma reflexão sobre o quanto a vida na Terra pode ser dinâmica, propondo questionamentos a partir dos registros fósseis sobre o modo como nos relacionamos com o nosso planeta. Foram selecionados fósseis de grandes animais, que dominavam o ambiente em que viveram e que mesmo assim, de alguma forma, foram dizimados nos levando a discussão sobre  o que estamos fazendo com o meio ambiente atualmente. Com uma pegada ecológica, a exposição coloca a dúvida sobre o que está acontecendo com o aquecimento do planeta se é uma questão natural ou é a interferência do homem que está causando todo esse problema.

“Nós, como Museu de Ciências da Terra, estudamos o passado, para entender o presente e prever o futuro. Tentamos trazer a memória fossilífera, que conta uma história”, explicou o paleontólogo Rodrigo Machado.

Além da exposição, foi oferecida a oficina "O que faz um paleontólogo?", voltada para o público infantil. Nessa atividade, as crianças vivenciaram o trabalho do paleontólogo e tiveram a oportunidade de ver o quanto uma pesquisa paleontológica pode ser interessante.

Oficina "O que faz um paleontólogo?"


Nesse período o Embaixador para Recursos Naturais da Holanda, Dirk Jan Koch, também visitou às instalações do museu que se interessou imensamente não só pelas exposições, como também pelo vasto acervo de rochas e minerais, pontuando que este é o espaço para abrir o canal com a sociedade e que diante das riquezas naturais do país deve-se buscar soluções efetivas para a mineração sustentável.

Ao final, a Creche Municipal Gabriela Mistral que também visitou a exposição e participou das oficinas recebeu amostras de rocha e minerais, com informações geocientíficas, para o acervo da escola para serem usadas em trabalhos com os alunos.

Para Nathalia Roitberg, gestora do MCTer, “a aproximação com as comunidades especialmente os nossos vizinhos são muito importantes para que o museu possa construir a sua função social em diálogo com o visitante”.

Nathalia Roitberg entrega brinde à professora da Creche Gabriela Mistral