sexta-feira, julho 15

Modelo de síntese no Planejamento Estratégico e Gestão Territorial é tema de oficina em Manaus

Oficina realizada em Manaus

A Superintendência Regional de Manaus realizou na primeira semana de julho a Oficina ‘Elaboração de Modelos Conceituais de Síntese em Geociências’, com enfoque nas temáticas de terras caídas e potenciais conflitos de ARIMs com políticas de ordenamento territorial.  O evento, em Manaus, teve a participação de mais de 30 colaboradores inscritos. O Ph.D. em Ciências Ambientais, Márcio Costa Fernandes Vaz dos Santos foi o facilitador da oficina.


A atividade destacou para a equipe de pesquisadores da CPRM a importância da empresa em comunicar os resultados para um público maior, e não apenas para cientistas e empresários. No evento foi possível perceber que os resultados dos projetos serão atingidos com maior eficiência se o trabalho for realizado com mais integração e transdisciplinaridade. 

"A oficina foi um momento importante para direcionarmos os produtos dos projetos da CPRM. Assim vamos atender as demandas da sociedade e a execução de políticas públicas eficientes”, afirmou o diretor de Hidrologia e Gestão Territorial (DHT), Stenio Petrovich.


A elaboração de modelos conceituais de síntese, feita em várias escalas, permite, ao priorizar problemas a serem resolvidos, a busca das soluções. E no caso dos temas terras caídas e ARIMs, indicativos para a gestão territorial.

Mais de 30 colaboradores participaram do evento
Modelos Conceituais - Estruturas mentais que utilizamos para interagir com Natureza e Sociedade. São modelos que transcendem a necessidade de coordenar ações inconscientes de rotina e estabelecem o nosso modelo de realidade, relações de causa e efeito, convicções de inteligibilidade e previsibilidade dos processos naturais.

A crescente aplicação de modelos conceituais para o planejamento estratégico e gestão territorial de megasociedades no século XXI é condição essencial para que as mesmas possam garantir os direitos de seus cidadãos de acesso à educação, segurança, saúde e trabalho. A sociedade brasileira não incorporou, de forma plena, aos seus procedimentos de planejamento estratégico a tecnologia dos modelos conceituais, afetando assim a sua capacidade de identificar prioridades, estabelecer metas e propor soluções eficientes.

Felizmente, essa limitação não decorre de incapacidade tecnológica ou deficiente capital humano, mas é fruto de estratégias imediatistas e improvisadas para a solução de problemas. Essa deficiência cultural deve ser combatida em várias frentes que envolvem processos de conscientização e capacitação de formadores de opinião.