Eduardo Marques abordou a
influência da lama de rejeito
e a concentração de metais pesados no Rio Doce |
Durante a semana comemorativa ao
Dia Mundial do Meio Ambiente, a Comissão
de Sustentabilidade da Superintendência Regional de Belo Horizonte (Sureg-BH) realiza
palestras abordando temas relativos aos problemas ambientais.
Durante a sua exposição, Marques
apresentou os primeiros resultados das análises de sedimentos da corrente e
água das amostras que a CPRM realizou; discorreu sobre o que aconteceu no
percurso do fluxo de lama; abordou os resultados da primeira campanha da CPRM
logo após o desastre; e mostrou que a lama poluiu toda a extensão entre o
rompimento da barragem até a foz do Rio Doce, mas que não contaminou o rio com
metais pesados.
O pesquisador lembrou que no
Quadrilátero Ferrífero, onde se localiza a barragem que rompeu, a concentração
de alguns metais pesados no sedimento é elevada, contudo ocorre de forma
natural.