segunda-feira, junho 6

CPRM divulga publicação Projeto Fosfato Brasil Parte II

Projeto Fosfato Brasil – Parte II
O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) divulgou na quarta-feira (01/06) a publicação ‘Projeto Fosfato Brasil – Parte II’, um produto do Programa Geologia do Brasil, com informações geológicas que permitem definir ambientes e áreas favoráveis para mineralização de fosfato nos estados de Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina, Piauí, São Paulo, Pará, Amazonas, Roraima, Paraíba, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de áreas do Atlântico Sul.

A primeira parte do projeto foi divulgada em 2011, constando de duas publicações: Projeto Fosfato Brasil – Parte I, com o estado da arte das etapas executadas até o final de 2010 em todo o país; e Projeto Fosfato Brasil, Estado de Mato Grosso: Áreas Araras, Serra do Caeté e Planalto da Serra.

Esse novo produto (Fosfato Brasil – Parte II) apresenta resultados obtidos na segunda parte do projeto Fosfato Brasil, desenvolvido entre os anos de 2010 e 2014, e apresenta resultados importantes, com indicação de áreas e unidades geológicas com potencial para conter mineralizações fosfatadas, utilizadas principalmente como insumos minerais para a agricultura.

Mesmo com o aumento na produção de fosfato nos últimos anos, o Brasil continua sendo um grande importador mundial de fertilizantes. Para o diretor-presidente da CPRM, Manoel Barretto, o estudo representa mais uma fonte de informações para atrair novos investimentos em pesquisa de fosfato. “Com essas informações divulgadas, a CPRM dá continuidade aos importantes trabalhos na área de geologia que vem sendo desenvolvidos em todas as regiões geográficas do país e cujo objetivo é proporcionar o incremento do conhecimento geológico e atrair investimentos para o setor mineral brasileiro. Essa é uma forma de contribuir para o desenvolvimento nacional, mediante a redução da dependência do país a esse importante insumo para a agricultura, subsidiar a formação de políticas públicas e apoiar as tomadas de decisões de investimentos privados”, explicou Barretto.

De acordo com Nature (2010), produzir comida suficiente para a população mundial em 2050, a um custo aceitável, dependerá de muitos fatores e será um grande desafio para a humanidade. As estimativas da ONU indicam que a população mundial em 2050 será de 9,6 bilhões de habitantes (United Nations, 2013), implicando no aumento da produtividade agrícola mediante o uso de fertilizantes, sem o que não se alcançará a maior produção de alimentos necessária. A escassez de fósforo, ligada à segurança na produção de alimentos nos anos futuros, emerge assim como um dos principais desafios do século 21.




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www.cprm.gov.br
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