Imagem referente ao Sinal analítico do Campo Magnético Anômalo |
O Serviço
Geológico do Brasil (CPRM), dando continuidade ao programa de disponibilização
de dados geocientíficos, divulgou imagens de mais nove aerolevantamentos
geofísicos, além de dados geoquímicos de diversas partes do país. Essa ação é um dos pilares definidos pela diretoria para fomentar o
setor mineral brasileiro, tratando-se de um programa contínuo e prioritário de
disponibilização de dados e informações geocientíficas à sociedade.
Os levantamentos
aerogeofísicos, realizados entre 1971 e 1996, fazem parte do acervo de dados
magnetométricos e gamaespectrométricos que cobrem principalmente, o denominado
embasamento cristalino brasileiro, formado por rochas em sua maioria com idades
mais velhas que 541 milhões de anos. Nesta etapa, foram disponibilizados os denominados
Projetos Camaquã (Área I), Seridó, Itaberaba – Belmonte, Rio do Sangue, Norte
da Chapada Diamantina, São Paulo -
Rio de Janeiro (parte São Paulo), São Paulo - Rio de Janeiro (parte Rio de
Janeiro), Serra do Mar Sul e Serra de
Itiúba. Estes projetos foram adquiridos com linhas de voo espaçadas entre 1.000
ou 2.000 metros entre si, a depender do projeto, e altura de voo de 150 metros.
Os diversos produtos derivados dos processamentos de imagens aerogeofísicas de magnetometria e gamaespectrometria são disponibilizados em formatos GEOTIFF, com resolução de 300 dpi. Os dados brutos dos levantamentos aerogeofísicos estão disponíveis para venda pela CPRM, devendo os pedidos ser encaminhados para digeof@cprm.gov.br.
Os diversos produtos derivados dos processamentos de imagens aerogeofísicas de magnetometria e gamaespectrometria são disponibilizados em formatos GEOTIFF, com resolução de 300 dpi. Os dados brutos dos levantamentos aerogeofísicos estão disponíveis para venda pela CPRM, devendo os pedidos ser encaminhados para digeof@cprm.gov.br.
Figura referente a Composição ternária RGB dos elementos Potássio (K), Tório (eTh) e Urânio (eU) |
Ainda segundo Luiz Gustavo, pretende-se
que esses levantamentos, iniciados ainda na década de 1970 e então
reprocessados pela geóloga da CPRM, Maria Laura Azevedo, e equipe, sejam todos
liberados para a sociedade, tão logo estejam devidamente organizados e
validados”.
Os dados geoquímicos, em sua maioria de
sedimentos de corrente e concentrados de bateia, além de amostras de solos,
foram coletadas entre 2011 e 2015 em diversas partes do país e possuem análises
multielementares. Nesta fase foram disponibilizados os resultados de 28.276
amostras, que somados aos resultados de amostras geoquímicas disponibilizadas
em abril de 2016, superam o quantitativo de 52.500 amostras.
Os dados geofísicos e geoquímicos, além
dos mapas geológicos e outras informações relevantes, são disponibilizados no
Sistema Geobank, acessado através do site da CPRM (Acesse aqui o Manual do
GEOBANK).