quarta-feira, maio 11

CPRM participa da 4ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres

Conferência reúne mais de três mil mulheres em Brasília

Mulheres de diferentes classes sociais e provenientes das mais distintas localidades do País estão reunidas na 4ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, em Brasília. Durante a cerimônia de abertura, na terça-feira (10/5), as mulheres lembraram as políticas executadas desde 2003 que valorizaram e deram poder ao sexo feminino. A coordenadora do Comitê Nacional de Gênero e Raça da CPRM, Sandra Schneider e a chefe da Assessora de Comunicação, Laura Fernandes, representaram a empresa na conferência. 

A presidenta Dilma explicou que, além da força que possui por ser mulher, ela tem conseguido resistir com o mesmo empenho de todos os brasileiros que foram beneficiados pelas transformações sociais nos últimos 13 anos, por meio de programas como o Mais Médicos, o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida. “Eu carrego comigo a força das mulheres e também dos homens que se tornaram protagonistas de seus direitos, sujeitos dos seus direitos, nesses últimos 13 anos”, disse. 


“Carrego comigo os 63 milhões de brasileiros e de brasileiras que não tinham atendimento médico e, agora, têm pelo Mais Médicos. Carrego os 9 milhões e 500 mil do Pronatec. […] Carrego em mim a força de vida dos 36 milhões de brasileiros e brasileiras que saíram da pobreza. Eu carrego comigo os 11 milhões que moram em casa própria do Minha Casa Minha Vida, em que mulheres são a maioria. Carrego também todos os mais de 4 milhões que fizeram ProUni, que fizeram Fies, que entraram na universidade. E carrego todos aqueles filhos de pedreiros que viraram doutores”.

           Cerimônia de abertura da Conferência
A 4ª Conferência Nacional discute neste ano o tema “Mais Direitos, Mais Poder e Mais Participação para Mulheres”. Durante o evento, a secretária especial de Políticas para as Mulheres (SPM) do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, Eleonora Menicucci, afirmou que avanços não ocorrerão sem que haja ação e organização.

“Nossa mobilização é por mais poder, mais direitos e mais participação. Não iremos conseguir isso sem uma frente democrática”, disse a secretária. Para algumas das participantes do 4CNPM, o processo que Dilma enfrenta se deve, em grande parte, pelo fato de a presidenta ser mulher.

“O que tivemos antes dos governos do presidente Lula e Dilma foram migalhas”, disse a psicóloga e secretária de Políticas para Mulheres de Natal, Aparecida de França. Citando as leis Maria da Penha (sancionada em 2006 no governo do ex-presidente Lula) e a do feminicídio (sancionada em 2015 pela presidenta Dilma) e antevendo riscos, Aparecida diz que a população tem de perceber que o poder pertence ao povo.

“Nossa mobilização é por mais poder, mais direitos e mais participação. Não iremos conseguir isso sem uma frente democrática”, disse a secretária.Para algumas das participantes do 4CNPM, o processo que Dilma enfrenta se deve, em grande parte, pelo fato de a presidenta ser mulher.

As mulheres presentes na conferência mostraram temor do desmonte e do enfraquecimento das políticas de apoio ao sexo feminino. Cleide Silva, doméstica e presidente do Sindicato dos Trabalhadores Domésticos de Nova Iguaçu (RJ), é uma dessas pessoas. “Se houver mudança de governo, com certeza vai ter retrocessos. Vamos perder nossos direitos conquistados. Tenho certeza que se não fosse Dilma, mulher, trabalhadora, a PEC das Domésticas não teria passado”, apontou Cleide.