quarta-feira, julho 1

CPRM participa de encontro com executivos de exploração mineral

O encontro reuniu em Brasília  executivos das 
principais empresas de mineração do país

O VI Encontro de Executivos de Exploração Mineral promovido pela Agência para o Desenvolvimento Tecnológico da Indústria Mineral Brasileira (ADIMB),  reuniu em Brasília executivos das principais empresas de mineração do país, governo e entidades do setor, entre os dias 25 e 26 de junho. O diretor de Geologia e Recursos Minerais (DGM), Roberto Ventura, representou a CPRM no evento, acompanhado do chefe do Departamento de Recursos Minerais, Francisco Valdir da Silveira, e do assessor Marco Túlio Naves de Carvalho.

Ventura apresentou os principais produtos desenvolvidos pela CPRM para subsidiar programas de exploração mineral executados no território brasileiro. Ele citou os levantamentos geológicos, aerogeofísicos de alta resolução e geoquímicos como exemplos da efetiva contribuição governamental ao setor mineral brasileiro. Destacou também a importância dos seminários sobre Províncias Metalogenéticas Brasileiras, que estão sendo realizados desde 2013 e que tem propiciado uma maior interação entre os programas de trabalho da CPRM com as demandas das empresas de mineração e em consonância com as pesquisas científicas desenvolvidas pela academia.  


Ventura contou que já foram realizados seminários sobre a Província Seridó (RN), Faixa Paracatu-Vazante (MG) e Província Juruena-Teles Pires-Aripuanã (MT), adiantando que os próximos terão como tema as Províncias Tapajós, Carajás e Quadrilátero Ferrífero. O diretor também anunciou que a CPRM acaba de disponibilizar para venda ao setor, dados aerogeofísicos - magnetométricos e gamaespectrométricos -  de alta resolução recortados em folhas na escala 1:100.000. Segundo ele, a iniciativa  busca incentivar o uso desses dados, porque permite acesso dos pequenos mineradores e outros usuários aos dados e mapas por um  custo menor. 
Ventura destaca importância dos levantamentos
geológicos e aerogeofísicos e geoquímicos


Ventura explicou ainda que o programa de trabalho de 2015 da DGM inclui 22 projetos em Áreas de Relevante Interesse Mineral (ARIMs) e outros dez projetos em áreas de Novas Fronteiras (NF), as quais possuem pouco conhecimento geológico, porém apresentam elementos geológicos favoráveis  para conter depósitos minerais, justificando-se assim a intensificação de seu conhecimento. “Nosso foco é avançar o conhecimento geológico do território brasileiro e integrar dados existentes, utilizando ferramentas e técnicas modernas, em especial com maior uso dos dados aerogeofísicos. Esperamos estimular novos investimentos pelo setor privado, com consequente real desenvolvimento socioeconômico para o país”, afirmou.


O diretor defendeu a importância dos projetos da DGM e citou,  como exemplo,  a interpretação dos dados de gravimetria terrestre e aérea das regiões de Carajás e Alta Floresta, que integrados com outras informações geocientíficas permitirão a geração de modelos geotectônicos e metalogenéticos de grande utilidade para o setor mineral brasileiro. Ventura citou ainda exemplos de avanços significativos obtidos no ano passado, com a identificação de condutores eletromagnéticos a partir de dados aerogeofísicos da CPRM no Quadrilátero Ferrífero e a identificação de diversos novos alvos exploratórios pelo Projeto Fosfato Brasil.