segunda-feira, maio 18

Vanildo Almeida assume Divisão de Rochas e Minerais Industriais da Sureg-RE

Chefe da Divisão de Rochas e Minerais 
Industriais (DIMINI),Vanildo Almeida

O geólogo Vanildo Almeida Mendes assume a chefia da Divisão de Rochas e Minerais Industriais (DIMINI), do Departamento de Recursos Minerais da DGM. Vanildo é graduado em Geologia e mestre em Engenharia Mineral pelo Departamento de Engenharia de Minas pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Ingressou no Serviço Geológico do Brasil (CPRM), em 1976 participando da execução de diversos projetos de mapeamento geológico e de pesquisa mineral, notadamente nas áreas de cobre, ouro, e rochas ornamentais.

Em agosto de 2012 assumiu o cargo de supervisor regional de geologia e recursos minerais da Superintendência Regional de Recife (Sureg-RE), e a partir de 01 de fevereiro foi nomeado como chefe da Divisão de Rochas e Minerais Industriais – DIMINI.

O trabalho de avaliação de avaliação de rochas ornamentais e materiais utilizados na construção civil, em regiões metropolitanas é executado pela Divisão de Minerais e Rochas Industriais (DIMINI). O programa de materiais de construção civil das principais regiões metropolitanas do país corresponde aos agregados de uso na construção civil, que tem por finalidade gerar informações que levem a descoberta de novas jazidas destes insumos nas regiões metropolitanas brasileiras, notadamente próximo aos locais onde estão programadas as obras de infraestrutura contempladas pelo Programa de Aceleração do Crescimento.

Em entrevista ao Informe CPRM Vanildo Almeida falou sobre sua proposta de trabalho a frente da DIMINI. “A ideia primordial será dar sequência ao programa de agregados para a construção civil nas principais regiões metropolitanas do país”. Ele explicou, também, como a DIMINI vem avaliando o uso de rochas ornamentais na construção civil. “A ideia é aproveitar o conhecimento geológico regional gerado pela CPRM e elaborar mapas de potencialidades para rochas com fins ornamentais e disponibilizar ao público, fomentando oportunidades de investimento  pelo setor privado” disse Vanildo.

Informe CPRM - Quais os projetos na divisão estão em desenvolvimento ou em fase de conclusão?

Vanildo Almeida Mendes- Os projetos da DIMINI em finalização são: Materiais de Construção da Região Metropolitana de Natal; Materiais de Construção da Região Metropolitana de Fortaleza; Rochas Carbonáticas de Rondônia; Materiais de Construção da Região Metropolitana de Goiana, Materiais de Construção da Região Metropolitana de Feira de Santa, Ilhéus, Itabuna e Vitória da Conquista, na Bahia e Polo Cerâmico de Santa Gertrudes. Já os em fase de conclusão até o final de 2015 estão: Materiais de Construção da Região Metropolitana de Florianópolis; Materiais de Construção da Região Metropolitana de Curitiba, Materiais de Construção da Região Metropolitana de São Luiz, Materiais de Construção da Região Metropolitana de João Pessoa e Materiais de Construção da Região Metropolitana de Belém.
       
Informe CPRM - Como será pautada a relação com a equipe de trabalho?

Vanildo Almeida Mendes- Será pautada dentro de um clima de colaboração e confiança mútua, onde minha função como chefe da divisão será de orientar e interagir com a equipe das unidades regionais que executam os projetos, com o objetivo de manter ou até mesmo melhorar o nível de excelência dos trabalhos da CPRM, em prol do desenvolvimento do setor mineral brasileiro.

Informe CPRM - Quais suas propostas de trabalho, metas e desafios?

Vanildo Almeida Mendes- Dinamizar no âmbito da CPRM o setor de rochas ornamentais e minerais industriais, haja vista que o quantitativo do consumo destes bens mede o nível de desenvolvimento de um povo, isto é quanto mais rico o país maior será o consumo neste segmento de matéria – prima mineral. Portanto a ideia primordial será dar sequência ao programa de agregados para a construção civil nas principais regiões metropolitanas do país, continuar e ampliar a execução de projetos visando o estudo de rochas para rochagem, tendo em vista do Brasil ser grande produtor agrícola mundial, e grande consumidor de fertilizantes.

Em paralelo difundir na CPRM o segmento de rochas ornamentais, em função da sua importância na pauta de exportações do nosso país. Em consonância desenvolver a elaboração de projetos na área de minerais industriais, notadamente no segmento de argilas para cerâmica vermelha e nobre, quartzo para fins industrial e, sobretudo, calcário tanto para emprego industrial, quanto para corretivo de solo. No que concerne a metas a atingir, pretende-se não apenas cumprir os prazos de execução previstos nos cronogramas, mas também aprimorar o nível de qualidade dos trabalhos em execução dentro da premissa do continuo processo evolutivo que norteia as relações humanas, além de procurar acelerar as publicações dos relatórios concluídos.


Informe CPRM - Quantos profissionais estão trabalhando atualmente na Divisão?


Vanildo Almeida Mendes- No momento cerca de quarenta profissionais trabalham em âmbito nacional nos projetos da divisão, com aproximadamente 90% deste contingente formado por geólogos que possuem notória experiência nas atividades da DIMINI.

Informe CPRM - Como será feita a avaliação das rochas ornamentais e materiais usados na construção civil?

Vanildo Almeida Mendes- A ideia é aproveitar o conhecimento geológico regional gerado pela CPRM e elaborar mapas de potencialidades para rochas com fins ornamentais e disponiblizar estas informações ao setor privado, com a perspectiva de propiciar a descoberta de novas jazidas, sobretudo de litotipos tidos como nobres e de reconhecida aceitação no exigente mercado internacional de produtos pétreos. Internamente pretende-se apoiar as entidades do setor e universidades, com o objetivo de criar a cultura do granito, visando difundir o emprego das rochas ornamentais como material de revestimento na construção civil.

Ressaltar a importância do conhecimento da geologia na aplicação das rochas, com o objetivo de evitar o aparecimento de patologias que normalmente afetam os revestimentos assentados e mostrar ao mercado a excelência do granito brasileiro.

Em termos de insumos para construção civil a atualização do conhecimento e a descoberta de novas jazidas auxiliarão diretamente no andamento das obras de infraestrutura da qual o país é tão carente. Convém frisar, que um dos objetivos do programa é a comprovação da existência destes insumos próxima ao local destas obras, com a finalidade de obter-se uma redução nos custos de transporte e consequente barateamento destes insumos.