segunda-feira, maio 18

Angola propõe acordo de cooperação com a CPRM

Barretto explica trabalho da CPRM em águas internacionais

Representantes do Instituto Geológico de Angola e do Ministério de Geologia e Minas estiveram na Sede do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), em Brasília. O diretor geral da empresa Marcove S.A., com sede em Luanda na Angola,  Claudio Holanda, e o assessor Josecler Moreira foram recebidos pelo diretor-presidente, Manoel Barretto e pelo diretor de Geologia e Recursos Minerais, Roberto Ventura. 


A empresa presta serviços de consultoria ao governo angolano, com foco no desenvolvimento de convênios técnico-científicos, investimentos na formação de geociências e em projetos de alta prioridade para o país.


Na ocasião, os representantes entregaram à CPRM um documento assinado pelo diretor do Instituto, Lourenço Mahamba Baptista, que propõe negociações com organismos e instituições nacionais e internacionais, de forma a concretizar oportunidades de intercambio, cooperação tecnológica, capacitação, investimentos e formação de profissionais.  

Barretto mostrou interesse na cooperação entre o Brasil e a Angola. “É uma questão muito importante para a empresa, já somos referência no mundo pelo trabalho que nossos profissionais desenvolvem”, disse. O diretor explicou os projetos realizados pela CPRM e falou sobre as parcerias com Moçambique, Peru, Japão e outros países. “Temos que conhecer a realidade de Angola, o que estão fazendo e o que necessitam”.

“Queremos aproveitar o conhecimento do Brasil  pela afinidade geológica dos dois países. A CPRM tem um importante estudo e toda uma história que podem, por demais, contribuir para a nova Angola que surge da reconstrução nacional”, informou Claudio Holanda.
Reunião no gabinete do diretor-presidente 
em Brasília


O diretor Ventura destacou o investimento que a CPRM faz em laboratórios de alta tecnologia para levantamentos geológicos, projetos em águas internacionais, ações de treinamento de geólogos e integração com universidades. Adiantou ainda a proposta de promover aulas virtuais com intervenção de alunos de vários países.

Para Claudio Holanda, a expectativa, em curto prazo, é criar impactos positivos junto aos públicos de interesse, sem haver interferência ou envolvimento direto nas questões ministeriais mais estratégicas. “Vamos orientar as autoridades angolanas da importância de formalizar esse convite para que o convênio possa sair o mais rápido possível, para as novas gerações, crescimento e estreitamento da relação Brasil e Angola”, disse.