sexta-feira, novembro 7

CPRM participa de Oficina do Pró-Equidade de Gênero e Raça


Ministra Eleonora Menicucci na abertura da Oficina do
 Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça

Representantes de mais de 80 empresas públicas e privadas estão reunidos em Brasília, desde ontem (6/11), na oficina do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça – 5ª Edição, promovida pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM/PR).  Sandra Schneider e Mônica Perrotta participam representando o Serviço Geológico do Brasil (CPRM).

Na abertura da Oficina do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Eleonora Menicucci, chamou a atenção para a importância das ações que visam à eliminação das diferenças entre mulheres e homens no ambiente de trabalho. Segundo a ministra, as 83 empresas públicas e privadas que participam da 5ª edição do programa precisam avançar cada vez mais.
Laís Abramo durante palestra

Menicucci destacou que o programa não tem como objetivo somente alcançar um grande número de empresas e sim que as atuais participantes avancem na questão de gênero. Ela reconheceu que não é fácil quebrar valores arraigados na sociedade que dificultam o acesso das mulheres ao mundo do trabalho e à ascensão dentro das carreiras escolhidas.
A diretora do escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil, Laís Abramo, apresentou uma pesquisa, realizada há 15 anos, que levantou mitos e verdades sobre os custos do trabalho de homens e mulheres.

Representantes da Itaipu, Eletronorte e CPRM
O Estudo foi feito com a finalidade de desconstruir o mito de que o custo da mulher é maior que o do homem. Esse fato seria, inclusive, uma dos principais barreiras para o acesso ao emprego e para a progressão no trabalho. A pesquisa concluiu que o custo do trabalho da mulher é reduzido e que representava, na época, menos de 2% da remuneração bruta mensal. Laís Abramo adiantou que a OIT encomendou uma nova pesquisa para atualizar e ampliar as informações de gênero no mundo do trabalho.

Público acompanha a Mesa
Nesta sexta-feira (07/11), a advogada e professora da Universidade de Brasília, Ana Flauzina, fala sobre os impactos da lei de cotas para negras e negros nos concursos públicos no âmbito da Administração Pública Federal. O Pró-Equidade de Gênero e Raça é coordenado pela SPM, com apoio da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), da ONU Mulheres e da OIT.