Frederico Peixinho apresenta os
estudos sobre recursos
hídricos aos gestores da Copasa-MG
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Apresentar os
recentes estudos sobre o evento da estiagem deste ano na região Sudeste com as
avaliações técnicas preliminares a respeito dos efeitos desta estiagem no
comportamento das bacias hidrográficas localizadas em Minas Gerais, Espírito
Santo e São Paulo; e apresentar as várias ações do Serviço Geológico do Brasil
(CPRM) na área de hidrologia. Estes foram os objetivos da equipe técnica da
CPRM convidada a apresentar o projeto “Monitoramento da Estiagem na Região
Sudeste”, durante a reunião do corpo gerencial
da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), ocorrida na
quinta-feira, 17 de julho, em Belo Horizonte.
Durante o evento, o chefe do
Departamento de Hidrologia (Dehid) da CPRM, Frederico Peixinho, falou das
diversas áreas de atuação da CPRM no segmento de estudos hídricos subterrâneos
e superficiais, destacando a gama de informações em formato de banco de dados
que a empresa disponibiliza para a sociedade.
Alice Castilho demonstra os níveis e
vazões de estações
fluviométricas durante a estiagem
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Após, a engenheira-hidróloga, Alice
Castilho, da Superintendência Regional de Belo Horizonte (Sureg-BH), apresentou
os estudos dos níveis e vazões de estações fluviométricas indicadoras
localizadas nos cursos d’água mais importantes da região. Durante a
apresentação, Castilho mostrou dados comparativos das precipitações e vazões
atuais e históricas e falou sobre os prognósticos de vazões que serão realizados
até o final do período de estiagem na região Sudeste, que ocorre, geralmente,
em setembro. Os níveis e vazões das estações fluviométricas em estudo apontam que
as regiões mais críticas identificadas pela CPRM até o momento, são a do Alto
São Francisco, Rio das Velhas, rio Carinhanha e calha principal do Rio São
Francisco e oeste de Minas, com o rio Doce, onde as vazões podem atingir níveis
críticos até o fim da estiagem.
A coordenadora executiva do Dehid, Maria
Antonieta Mourão, Abordou os trabalhos desenvolvidos dentro do projeto “Rede
Integrada de Monitoramento de Águas Subterrâneas” com foco em Minas Gerais e alternativas
de abastecimento por poços tubulares no estado. Como exemplo, ela apresentou
dados comparativos do comportamento dos níveis de água dos poços do Triângulo
Mineiro no período de 2011 até hoje, onde se verificou uma tendência de
rebaixamento destes níveis em função da longa estiagem em 2014.
Para dar suporte técnico às
apresentações, também esteve presente à reunião o pesquisador em Geociências da Sureg-BH, Éber Pinto. A ação “Monitoramento
da Estiagem na Região Sudeste” está sendo desenvolvida pelas Superintendências
Regionais de Belo Horizonte e São Paulo. Para tanto, foram designadas equipes
técnicas que estão intensificando os trabalhos de medição de vazão nos níveis
mais baixos dos cursos d’água.