sexta-feira, julho 18

Gestores da Copasa conhecem estudos sobre estiagem realizados pela CPRM


Frederico Peixinho apresenta os estudos sobre recursos
 hídricos aos gestores da Copasa-MG
Apresentar os recentes estudos sobre o evento da estiagem deste ano na região Sudeste com as avaliações técnicas preliminares a respeito dos efeitos desta estiagem no comportamento das bacias hidrográficas localizadas em Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo; e apresentar as várias ações do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) na área de hidrologia. Estes foram os objetivos da equipe técnica da CPRM convidada a apresentar o projeto “Monitoramento da Estiagem na Região Sudeste”, durante a reunião do corpo gerencial da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), ocorrida na quinta-feira, 17 de julho, em Belo Horizonte.

Durante o evento, o chefe do Departamento de Hidrologia (Dehid) da CPRM, Frederico Peixinho, falou das diversas áreas de atuação da CPRM no segmento de estudos hídricos subterrâneos e superficiais, destacando a gama de informações em formato de banco de dados que a empresa disponibiliza para a sociedade.

Alice Castilho demonstra os níveis e vazões de estações
 fluviométricas durante a estiagem
Após, a engenheira-hidróloga, Alice Castilho, da Superintendência Regional de Belo Horizonte (Sureg-BH), apresentou os estudos dos níveis e vazões de estações fluviométricas indicadoras localizadas nos cursos d’água mais importantes da região. Durante a apresentação, Castilho mostrou dados comparativos das precipitações e vazões atuais e históricas e falou sobre os prognósticos de vazões que serão realizados até o final do período de estiagem na região Sudeste, que ocorre, geralmente, em setembro. Os níveis e vazões das estações fluviométricas em estudo apontam que as regiões mais críticas identificadas pela CPRM até o momento, são a do Alto São Francisco, Rio das Velhas, rio Carinhanha e calha principal do Rio São Francisco e oeste de Minas, com o rio Doce, onde as vazões podem atingir níveis críticos até o fim da estiagem.  

A coordenadora executiva do Dehid, Maria Antonieta Mourão, Abordou os trabalhos desenvolvidos dentro do projeto “Rede Integrada de Monitoramento de Águas Subterrâneas” com foco em Minas Gerais e alternativas de abastecimento por poços tubulares no estado. Como exemplo, ela apresentou dados comparativos do comportamento dos níveis de água dos poços do Triângulo Mineiro no período de 2011 até hoje, onde se verificou uma tendência de rebaixamento destes níveis em função da longa estiagem em 2014.

Para dar suporte técnico às apresentações, também esteve presente à reunião o pesquisador em Geociências da Sureg-BH, Éber Pinto. A ação “Monitoramento da Estiagem na Região Sudeste” está sendo desenvolvida pelas Superintendências Regionais de Belo Horizonte e São Paulo. Para tanto, foram designadas equipes técnicas que estão intensificando os trabalhos de medição de vazão nos níveis mais baixos dos cursos d’água.