Thales Sampaio presidiu a
mesa-redonda 7
|
Os
grandes temas abordados no XX Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, em
Bento Gonçalves – RS, nos dias 17 a 22/11, foram concentrados em quatro
conferências e em oito mesas-redondas. Nestas, o Serviço Geológico do Brasil
(CPRM) se fez presente na mesa-redonda 3 (Desastres Naturais e sua Prevenção),
no dia 19, terça-feira, com a presidência do geólogo Jorge Pimentel,
coordenador-executivo do Departamento de Gestão Territorial, que possui vasta
experiência na área.
Márcio Cândido durante a
apresentação de Rede
Hidrometeorológica Nacional
|
Márcio
Cândido discorreu sobre a origem da Rede Hidrometeorológica Nacional, criada
para fornecer dados ao setor elétrico. Em seguida, ele mostrou os equipamentos
convencionais de medição de chuva, nível e vazão. Depois falou sobre as novas
tecnologias que estão modernizando a operação da rede, incluindo equipamentos
acústicos de medição de vazão, estações automáticas de monitoramento e
transmissão. Márcio Cândido também apontou dois problemas na operação da rede:
o primeiro, relativo à complexidade e diversidade dos novos equipamentos o que
exige maior qualificação do técnico para utilizar essa nova tecnologia; e o
segundo, da dificuldade de conseguir novos técnicos para atuar na hidrometria.
Finalizando a participação da instituição nos
grandes temas do simpósio, na quinta-feira, 21, o diretor de Hidrologia e
Gestão Territorial da CPRM, Thales de Queiroz Sampaio, presidiu a mesa-redonda
7, cujo tema foi “Águas Subterrâneas – Monitoramento das Águas Subterrâneas e
Gestão Integrada de Recursos Hídricos”.
Pela
CPRM a pesquisadora em Geociências, Maria Antonieta Alcântara Mourão apresentou
o tema “A Rede Integrada de Monitoramento de Águas Subterrâneas do Serviço
Geológico do Brasil, - Rimas”.
Maria Antonieta apresenta o
projeto Rimas
|
O
projeto Rimas conta com 293 estações ativas no Brasil e o objetivo é ampliar o
conhecimento hidrogeológico dos principais aquíferos do território nacional e
fortalecimento dos instrumentos de gestão das águas, sendo uma missão e
atribuição do Serviço Geológico do Brasil. Antonieta enfatizou que o projeto é
de execução permanente e representa um marco para o estudo e gerenciamento das
águas brasileiras.
Após
os debates, o diretor Thales Sampaio encerrou a mesa redonda elogiando os
trabalhos apresentados e destacando a importância dos debates. “Falamos de água
subterrânea para atingirmos a sustentabilidade e melhorar a qualidade de vida”,
finalizou.