terça-feira, outubro 22

Brasil sedia encontro sobre exploração mineral no Atlântico

Equipe da CPRM que participa do encontro
O desenvolvimento recente na exploração mineral do Atlântico é o tema da 42º Conferência Internacional promovida pelo Underwater Mining Institute (UMI), que reúne representantes de empresas, governo e instituições de pesquisa de vários países. O encontro começou nesta terça-feira (22/10), no Rio de Janeiro, e conta com a participação de 25 países, entres eles, Brasil, China, Coreia do Sul, Austrália, Canadá, Estados Unidos, Japão, França, Portugal e Rússia.  A programação do encontro terá apresentações de estudos, palestras, sessões técnicas e visita em minas de Ouro Preto, Minas Gerais.

Diretor Bacelar participou da abertura
 do evento
Os diretores Roberto Ventura (DGM), Antônio Carlos Bacelar (DRI) e pesquisadores da CPRM que atuam na área de geologia marinha participam do encontro. Após a abertura, Ventura apresentou o panorama do programa de geologia marinha que está sendo desenvolvido pela empresa no Atlântico Sul e Equatorial. Ele destacou a importância das parcerias firmadas com universidades brasileiras e instituições internacionais como a cooperação com a Agência Japonesa de Ciências do Mar e da Terra (JAMSTEC) para alavancar as pesquisas. “Esse encontro é uma oportunidade de mostrarmos para nossos parceiros internacionais que estamos avançando em nosso projeto de geologia marinha”, avalia o diretor.


A mesma opinião também é compartilhada pelo comandante da Marinha, Carlos Leite. Ele avalia como positivo o Brasil sediar um evento desse porte, justamente agora que o país se prepara para uma nova etapa de pesquisas na Elevação do Rio Grande.  “A corrida para a exploração mineral nos oceanos já começou. Aqui estão os principais especialistas do mundo debatendo cuidados ambientais, novas tecnologias e a preocupação com  a qualificação de mão de obra”, ressalta Leite.


Para Márcia Maia, do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França, o evento reflete o interesse do Brasil em desenvolver pesquisas no oceano. “É importante para a comunidade das geociências brasileira, pois mostra o interesse do país em dominar as pesquisas oceânicas. Nesse sentido, a CPRM desenvolve um trabalho formidável no Atlântico Sul”, diz a pesquisadora. 


O encontro reúne mais de 100 especialistas 
de 25 países