Plano de Ciência, Tecnologia e Inovação para Minerais Estratégicos |
O plano na área de Minerais Estratégicos, com foco em
agrominerais, terras-raras, silício e lítio, tem como base dois trabalhos
desenvolvidos pela CPRM, entre outras publicações: “Diretrizes para avaliação
dos minerais estratégicos: fosfato, potássio, terras raras e lítio” e
“Avaliação do potencial do lítio no Brasil: área do Médio Rio Jequitinhonha,
Nordeste de Minas Gerais”.
Veja aqui o Plano de Ciência, Tecnologia e Inovação para
Minerais Estratégicos: http://www.mctic.gov.br/mctic/export/sites/institucional/publicacao/arquivos/Cartilha-ENERGIA.pdf
Durante o lançamento, o secretário de Desenvolvimento
Tecnológico e Inovação do MCTIC, Maximiliano Martinhão, destacou a questão dos
agrominerais, que se apresentam como alternativa para fornecimento de
nutrientes e insumos para a indústria de fertilizantes ou para utilização
direta na agricultura.
“É uma inovação que vai ajudar a equilibrar a balança
comercial do país. Existe, sobretudo, um projeto que me chama a atenção:
extrair nutrientes para a agricultura brasileira a partir de rejeitos da
indústria mineral”, afirmou o secretário ao citar uma das formas para obtenção
de agrominerais.
O pesquisador Eder de Souza Martins, da Embrapa Cerrados,
apresentou durante o evento uma prévia do trabalho desenvolvido em conjunto com
a CPRM de Zoneamento Agrogeológico, que será lançado no dia 4 de dezembro em um
evento no Ministério de Minas e Energia.
A CPRM é parte de um grupo de trabalho interministerial
que trata de questões relacionadas aos agrominerais e já desenvolveu uma série
de estudos sobre o tema, que é uma das prioridades elencadas no seu
planejamento estratégico para o ciclo 2017-2021.
Para o diretor-presidente Esteves Colnago é importante
seguir com esse e outros projetos para reduzir a dependência de insumos para
fertilizantes, como potássio e fósforo. “Com certeza temos disponibilidade
desses recursos no Brasil. O que precisamos é aprimorar nosso conhecimento
sobre essa disponibilidade. A CPRM, por meio de uma parceria, voltou a ter acesso
às ações relacionadas às bacias sedimentares brasileiras, onde vamos encontrar
muitas coisas relacionadas a fosfato e potássio. Temos a oportunidade de
retornar a esse ambiente na expectativa de buscar informações”, afirmou
Colnago.
Ao falar também sobre minerais estratégicos, o
secretário-executivo do Ministério de Minas e Energias (MME), Márcio Félix,
citou o trabalho do governo na área de geologia marinha (outra prioridade da
CPRM para o ciclo 2017-2021) ao falar sobre “a chamada Amazônia Azul como uma
fonte importante de recursos que podem ser usados no futuro” e destacar o
interesse estratégico do país na Elevação do Rio Grande.
Eduardo Cucolo
Assessoria de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil - CPRM
asscomdf@cprm.gov.br
(61) 2108-8400
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