Estande da CPRM lotado no 49 Congresso Brasileiro de Geologia |
O estande do Serviço
Geológico do Brasil (CPRM) ficou lotado na tarde de quarta-feira, dia 22/08,
durante do Congresso Brasileiro de Geologia. O público de congressistas
acompanhou três palestras que abordaram pesquisas recentes desenvolvidas pelos
pesquisadores da empresa.
O pesquisador da CPRM Roberto Gusmão de Oliveira trouxe o
tema Assinaturas Magnéticas e gamaespectrométricas associadas com garimpos de
Au, Ag e Pb na região de Serrita (PE), Província Borborema. O trabalho tem como
objetivo demonstrar a potencialidade de dados aerogeofísicos na identificação
de assinaturas associadas com corpos e estruturas que controlam os garimpos de
ouro da região de Serrita-Pernambuco.
Pesquisador da CPRM Roberto Gusmão de Oliveira |
Em seguida foi a vez do
pesquisador da CPRM Francisco Sene Rios,
que trouxe o tema metalogênese da Província Mineral Juruena-Teles Pires. A
pesquisa tem o objetivo de contribuir com o entendimento metalogenético da
província fornecendo informações técnicas que auxiliem pesquisadores, empresas,
ou quem quer que esteja atuando na região do estudo.
Pesquisador da CPRM Francisco Sene Rios |
Francisco apontou ainda a importância
de apresentar o trabalho no Congresso, promovendo o aumento da visibilidade e
divulgação dos trabalhos realizados pelos técnicos da CPRM para a comunidade
geológica e para os colegas da empresa que atuam em outras unidades. “O congresso
permite a troca de ideias, a obtenção de feedbacks e críticas, o que implica
numa consequente melhora no nível técnico dos funcionários e dos projetos da
CPRM”, avaliou.
Para finalizar a
programação, o pesquisador Jônatas de
Sales Macedo Carneiro apresentou mapa de previsão do potencial mineral de
uma área no Oeste de Goiás denominada Arco de Arenópolis, em que utilizou a
técnica de modelagem em Sistemas de Informações Geográficas somada a uma série
de camadas de informação para identificar onde os fatores importantes para a
mineralização de ouro ocorreram em conjunto, visando dar uma perspectiva
preliminar do potencial da área.
Para ele, utilizar um modelo
teórico que descreve a gênese da mineralização em uma abordagem estatística e
prática é uma oportunidade de afinar o modelo à realidade geológica. “Dessa
forma, podemos observar se o modelo é capaz de ressaltar áreas onde há
depósitos conhecidos e reconhecer a adequação, ou inadequação, dessa proposta
teórica à natureza local”, ressaltou.
Jônatas destaca ainda que o
projeto apresenta ao público interessado uma maneira prática e eficiente de
trabalhar os dados do Serviço Geológico do Brasil. “São dados públicos gerados
e geridos pela CPRM que podem gerar novas pesquisas e estão à disposição da
comunidade científica de forma gratuita, o que significa otimizar tempo e
recursos na pesquisa mineral”. Por fim, relata que especificamente para a
região estudada, o trabalho apontou áreas com algum potencial mineral
preliminar onde ainda não há depósitos conhecidos. O que pode indicar que a
região, atualmente com perfil econômico voltado para a pecuária, talvez possa
começar a intensificar seu potencial extrativo.
Assessoria de Comunicação
Serviço Geológico do Brasil - CPRM
asscomdf@cprm.gov.br
(61) 2108-8400
(61) 2108-8400