A Superintendência Regional de
Manaus recebeu quinta-feira, dia 15/02, o secretário de Estado de Planejamento,
Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Seplancti), João Orestes
Schneider. Na reunião, participaram o superintendente regional da CPRM Manaus, José
Maria Maia, o gerente de Geologia e Recursos Minerais, Luís Goulart e o gerente
de Relações Institucionais e Desenvolvimento, Renê Luzardo.
João Orestes, que já pertenceu
ao quadro de geólogos da regional, ressaltou que o Amazonas, por sua extensão
territorial e peculiaridades geográficas e ambientais, apresenta
grande potencial de recursos naturais que precisam ser inseridos na
atividade econômica do Estado. “O Amazonas possui por sua extensão territorial
grande potencial geológico. Duas reservas de classe mundial, a reserva de
nióbio, em São Gabriel da Cachoeira, e de estanho, em Presidente Figueiredo, já
são realidade”, comentou.
O superintendente, José Maria
Maia, destacou a importância da realização de uma parceria entre CPRM e Governo
do Estado do Amazonas em projetos de fomento a pesquisa
mineral e águas subterrâneas, que possam contribuir para o desenvolvimento
econômico e social do Estado de forma sustentável. Foram entregues ao
secretário os resultados do projeto Geologia e Recursos Minerais da Região
Metropolitana de Manaus, recentemente tornado público em evento na Assembleia
Legislativa do Amazonas.
Durante a reunião, o gerente de
Geologia e Recursos Minerais, Luis Goulart, apresentou uma síntese do andamento
de todos os projetos desenvolvidos em Manaus. Na oportunidade, o geólogo Silvio
Riker chamou a atenção para a necessidade do engajamento da classe política
amazonense." É preciso criar mecanismos de incentivos públicos e privados
para fazer o chamamento de empresas nacionais e internacionais a se instalarem
no Polo Industrial de Manaus (PIM) ou em qualquer região do Estado, para
efetivar o aproveitamento do grande potencial mineral existente", disse.
A necessidade de investimentos
em tecnologia para fomentar a produção de estanho e de
elevada pureza, assim como cerâmica avançada, foi enfatizada. "O silício
de elevada pureza é utilizado para fabricação de
chips (circuitos integrados) de computadores e células fotovoltaicas que
produzem energia elétrica a partir da energia solar, o que atenderia inúmeros
municípios do interior do Estado, os quais deixariam de consumir óleo diesel em
troca de uma matriz energética limpa", afirmou.