O Serviço Geológico do Brasil
(CPRM) participou nesta terça-feira, dia 23/01, juntamente com representantes
da Agência Nacional das Águas (ANA), do Sistema de Proteção da Amazônia
(SIPAM), Marinha do Brasil, Polícia Rodoviária Federal, Exército Brasileiro,
Defesa Civil dos estados de Rondônia e Acre e Defesa Civil Municipal de Porto
Velho, de reunião para discutir os prognósticos climáticos nos estados de
Rondônia e Acre, com o objetivo de subsidiar os momentos de tomada de decisão
no planejamento de ações de enfrentamento de situações de cheia dos rios.
Também estiveram presentes o senador Valdir Raupp e a deputada federal Marinha
Raupp.
Julio Cunha, chefe da Repo;
Carlos Canosa, gerente regional SIPAM; Luiz Gilberto Dall’Igna, pesquisador em
Geociências e Clementina Brito, chefe de sensoriamento remoto SIPAM
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No encontro, o engenheiro hidrólogo
da CPRM Herculys Castro apresentou as ferramentas e metodologias dos projetos
da CPRM que atuam no monitoramento e alerta de eventos hidrológicos nos estados
de Rondônia e Acre. Julio Cunha, Chefe da Residência da CPRM de Porto Velho,
agradeceu o convite e enfatizou a importância dos trabalhos desenvolvidos pela
CPRM e ANA no monitoramento hidrológico, e nos Sistemas de Alertas Hidrológicos
das Bacias dos rios Acre e Madeira.
De acordo com o SIPAM, os
modelos analisados de previsões climáticas da Amazônia para o trimestre de
janeiro, fevereiro e março de 2018 não apresentam chuvas expressivas
suficientes que contribuam para a elevação do nível do rio Madeira, como nas
proporções ocorridas no evento extremo de 2014, onde os volumes de chuva em
grande parte bacia do Madeira foram superiores a 600 mm.
De acordo com o meteorologista
do SIPAM, Luiz Alves Neto, “a anomalia da chuva prevista até o final do mês de janeiro
indica que serão quantidades abaixo da média esperada para esse período”.
A coordenadora de operações do
SIPAM de Porto Velho, Ana Cristina Strava, apresentou o Sistema Integrado de
Monitoramento e Alerta Hidrometeorológico para Amazônia, quando demonstrou um
cenário de cheia correspondente a leitura na estação de Porto Velho entre 17 e
17,20 m, valores correspondentes a recorrência de 10 anos.
Integrantes da CPRM, ANA,
SIPAM, Exército, Marinha, Polícia Rodoviária Federal e da Defesa Civil
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Palestrante da CPRM, Herculys
Castro
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