A
gestora do Museu de Ciências da Terra, Nathalia Roitberg, apresentou no IV
CongressoInternacional de Educação de Museus e Acessibilidade, em Lisboa, o
trabalho “Práticas de Inclusão: um Laboratório para a Acessibilidade
Universal?”.
Nathalia
discorre sobre a importância do programa de mediação do museu promovendo
oficinas e atividades socioeducativas inclusivas, e o quanto este trabalho com
pessoas com necessidades especiais promove acessibilidade atitudinal, surgindo
assim um rompimento de barreiras para a educação científica, auxiliando-os no
exercício de sua cidadania.
Mostra
como a geociências pode ser apresentada a esses visitantes usando uma linguagem
multissensorial, principalmente porque o museu encontra-se localizado próximo a
duas instituições voltadas para pessoas com deficiência: o Instituto Benjamin
Constant e o Instituto Psiquiátrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
“A
mediação torna-se imprescindível na medida em que pode proporcionar o diálogo e
a interação do sujeito com o conhecimento, ressignificando barreiras de
preconceitos e estimulando a busca por maior autonomia.O trabalho do mediador
tornou-se a chave que abre as portas para a inclusão”, diz Nathalia.
Ao
escolher esse tema para a sua apresentação, trouxe para a sociedade a reflexão dos benefícios da adoção de
políticas públicas de acessibilidade nos espaços culturais.