Para fazer frente aos desafios impostos por um cenário econômico adverso, que forçou o contingenciamento de recursos, e às exigências legais da nova Lei das Estatais, em vigor desde junho de 2016, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) está promovendo uma modernização no seu modelo de gestão, focado em governança, otimização de processos e parcerias, desenvolvimento tecnológico e busca por novas fontes de receita, visando assim garantir a excelência dos produtos e serviços que a empresa oferece à sociedade.
Nesse contexto, a instituição está implementando o planejamento estratégico 2017-2021 que, além de uma exigência legal, é fruto de um de um extenso debate coletivo que mobilizou empregados e seus representantes e que contou com o apoio da Fundação Dom Cabral para seu desenvolvimento. Além disso, a empresa também se preocupou em compreender a percepção que a sociedade tem dela, porque entende que está inserida em um mundo globalizado em constante transformação e, portanto, precisa oferecer repostas rápidas e efetivas às demandas, além de estar alinhada às politicas governamentais.
O resultado desse trabalho culminou no Mapa Estratégico da CPRM/SGB 2017-2021, que atualizou a nossa missão e visão de futuro, expressando nosso desejo em ser referência na geração de conhecimento e no desenvolvimento de soluções efetivas em geociências para o bem-estar da sociedade.
As diretrizes definidas também orientam os “valores públicos” que a empresa entrega à sociedade, por meio de seus projetos e ações, relacionados à colaboração para o ordenamento territorial e uso racional dos recursos naturais, prevenção e mitigação das consequências dos desastres naturais, o desenvolvimento das atividades do setor mineral e aumento da disponibilidade hídrica no país. Além disso, as diretrizes também reconhecem a importância fundamental das pessoas nesse processo.
Para as etapas posteriores, a mobilização para uma estrutura baseada em indicadores e metas será acompanhada por um processo de formação de lideranças, que visa capacitar os colaboradores para esse modelo de gestão por resultados. O recém-implantado Escritório de Projetos tem rá o papel de monitorar os indicadores e metas definidos e busca favorecer o alcance dos objetivos, desdobrando-os em aumento de produtividade e efetividade no investimento dos recursos públicos.
Associado à melhor gestão de processos e pessoas, acompanhamento das metas e maior transparência interna e externa, novos conceitos estão sendo implementados na empresa, cabendo destacar a implementação da área de governança, corregedoria, compliance, gestão de risco, comissão de elegibilidade, código de conduta e integridade e Comitê de Auditoria Estatutário. Essas iniciativas são exigências legais e serão avaliadas por um novo Estatuto Social, em fase de elaboração.
Em outra linha de frente, a empresa assumiu a tarefa de popularizar as geociências no Brasil, sendo o Museu de Ciências da Terra um importante vetor da divulgação desse conhecimento para a sociedade. Além disso, a certificação junto à ANP proporcionou a CPRM ser reconhecida como entidade de pesquisa e pleitear recursos para aplicação em projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).
A criação do Instituto de Ciências e Tecnologia (ICT) e transformação do CEDES em um Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) proporcionará, em breve, o desenvolvimento de estudos avançados em linhas de pesquisa previamente aprovadas pela Diretoria Executiva e na utilização de novas tecnologias, trabalhos que serão realizados em parceria com as áreas técnicas da instituição.
Essas ações, somadas a uma nova visão administrativa, capitaneada pelo programa CPRM Digit@al, consolida o processo de mudança de uma empresa pública que dialoga com a sociedade e empregados, e está conectada com as transformações à sua volta e atendendo as exigências legais.
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