Representantes das instituições presentes durante a reunião. |
Na oportunidade, além do superintendente Raimundo Sobreira e de técnicos do DNPM, estiverem presentes a Dra. Ticiana Nogueira do Ministério Público Federal, Del. Rodrigo Motta de Andrade da Polícia Federal, o superintendente Fábio Rodamilans e a advogada Vânia P. Santos do IBAMA e os geólogos da CPRM João Pedreira das Neves, Hermam Catalá Loureiro e Eron Pires Macêdo da GEREMI/SA e Nelson Custódio da Silveira/Coex-DEGEO.
A iniciativa de aproveitamento da ametista partiu dos garimpeiros da região e a primeira ação do DNPM foi a de realizar vistorias para subsidiar um diagnóstico prévio da situação geral do garimpo. Devido à inadequação legal das atividades garimpeiras, durante a vistoria, o DNPM aplicou alguns autos de paralisação. Entendendo a importância desse tipo de iniciativa de produção popular, o DNPM convidou as demais instituições para que, conjuntamente, fosse encontrada uma forma de organizar as atividades e direcioná-las à legalidade.
O engenheiro Marcos Freire expôs as características do garimpo, localização geográfica, suas dimensões, modo de operação etc. Relatou ainda que o número de trabalhadores está próximo a seis mil, onde metade são garimpeiros e os demais comerciantes e agregados. Foram ainda apresentadas as condições de risco da atividade desordenada e outras observações gerais levantadas.
Quanto ao papel da CPRM foi acordado que, a depender das ações futuras do DNPM, haverá um novo convite para definir o seu envolvimento em estudos de geologia e mapeamento geológico na área do garimpo e arredores.