quinta-feira, abril 6

Diretor-Presidente se reúne com representantes dos empregados para apresentar proposta preliminar da nova estrutura organizacional

Diretor-presidente faz um balanço das ações em andamento para fazer frente aos desafios 


O diretor-presidente Eduardo Ledsham participou nessa terça-feira (04/4), em Goiânia, de encontro com representantes dos empregados promovido pela Coordenação Nacional das Associações de Empregados da CPRM (Conae).  Ledsham estava acompanhado do presidente do Conselho de Administração da empresa, Otto Bittencourt, que também prestigiou a reunião de lideranças das associações dos empregados. 

Na ocasião, o diretor-presidente apresentou o contexto atual e os desafios da instituição para os próximos anos. De acordo com ele, fatores como a recuperação lenta da economia, o impacto da PEC 241, o forte contingenciamento, obrigam a empresa a otimizar procedimentos e a reduzir custos. Ledsham destacou também que a regulamentação da lei das estatais exige clareza ao processo decisório, exatidão nos controles internos, transparência e eficiência na gestão.  O presidente citou uma recente pesquisa conduzida pela Ouvidoria que mostra a percepção da sociedade sobre a empresa. O resultado aponta que apesar de ser importante para o desenvolvimento do país, a CPRM não está cumprindo plenamente sua missão institucional. 

Otto Bittencourt esteve presente no encontro
 para conversar com representantes da Conae
Ledsham explicou ações em andamento para fazer frente aos desafios.  Entre elas, destacou o papel que a empresa tem na nova agenda do governo para fomentar o setor de mineração. A iniciativa busca reestabelecer a credibilidade do setor e atrair novos investimentos privados.  Citou também a participação da CPRM no Programa de Parcerias para Investimento (PPI) que vai oferecer ao mercado quatro áreas com potencial mineral para licitação em agosto. Segundo ele, 28 empresas e fundos de investimento já demostraram interesse em participar do leilão, além da parceria com o DNPM que priorizou análise técnica de 22 mil áreas, que também serão ofertadas ao mercado.

Fortalecimento dos programas de hidrologia, hidrogeologia e gestão territorial, ampliação do convênio com ANA e EMBRAPA, a extensão dos convênios com municípios, e a apresentação de diretrizes estratégicas para expansão do programa de águas subterrâneas no semiárido também fazem parte das ações em curso.  

Reestruturação - Ledsham expôs versão preliminar da nova estrutura organizacional, fruto de um debate coletivo, ocorrido na semana passada no Rio de Janeiro, que contou com a participação de empregados de diversas áreas da empresa. A proposta está baseada em três pilares: ampliar o conhecimento geocientífico, desenvolver a gestão da qualidade dos produtos e serviços, além de garantir a efetividade na gestão dos projetos. 

“O nosso grande diferencial é que geramos informações  para subsidiar a tomada de decisão. E isso requer credibilidade,  capacidade de resposta, velocidade nos processos, capacidade de inovação e valorização das pessoas e fazer mais com mesmos”, afirmou.
  
O diretor-presidente defendeu que diante do cenário atual e dos desafios, a empresa precisa passar por amplo processo de reestruturação, visando se adequar à nova realidade, aumentar a produtividade e a eficiência. Disse que já está em andamento, em parceria com a Fundação Dom Cabral, o projeto de construção do planejamento estratégico, reestruturação organizacional e desenvolvimento de lideranças. Ledsham explicou a metodologia e etapas desse processo de construção coletiva. “É importante o redesenho da estrutura organizacional para reduzir o excesso de  níveis hierárquicos, rever processos,  aumentar níveis de delegação e principalmente, avaliar competências e habilidades buscando colocar as pessoas certas nos lugares certos”, destacou.

O diretor-presidente frisou que a proposta preliminar apresentada pelo grupo de empregados traz inovações importantes na maneira de atuar da empresa e prevê uma estrutura de serviços compartilhados, tanto administrativos quanto técnicos, além de uma área de operação que reuniria geologia, recursos minerais, hidrologia e gestão territorial. Será criada uma área de governança para gestão de risco, normatização, transparência e prestação de contas à sociedade, conforme prevê a nova legislação.


A nova estrutura será mais enxuta, ágil e dinâmica e multidisciplinar, com foco nos projetos. Nesse contexto, as unidades regionais irão atuar no suporte a esses projetos. Mas é preciso decantar essa proposta e agregar novas contribuições. Após essa consolidação, a proposta de reestruturação será submetida para apreciação da Diretoria Executiva e Conselho de Administração”, disse Ledsham, prevendo que esse processo deva durar até o final do mês de maio. “É um processo que está sendo construído coletivamente e de forma transparente, que busca colocar a empresa em um novo patamar de gestão, com foco que existimos para fundamentar a tomada de decisão do cliente, seja ele, público ou privado. É nesse sentido que nossos projetos deverão apresentar resultados concretos para a sociedade”, disse.

Ledsham anunciou que a proposta de reestruturação vai atender uma antiga reivindicação dos empregados, que é um novo Plano de Cargos, Carreiras e Salários em Y, que estimula os profissionais com perfil técnico para que sejam reconhecidos e aprimorados em grau de equivalência aos gestores. Ledsham respondeu a diversos questionamentos dos representes das associações sobre assuntos funcionais como ponto eletrônico, saúde e segurança e folgas de campo.

Encontro reuniu representantes das associações
 dos empregados em Goiânia
 
Mauro Sigilião presidente da Conae elogiou a iniciativa do diretor-presidente em comparecer ao evento e conversar com os representantes das associações para explicar as propostas de mudança. “Essa visão de reestruturação é bastante interessante, pois segue um raciocínio logico e bem fundamentado. E a disposição de participar desse encontro mostra interesse em dialogar e ouvir nossas sugestões nesse processo” reiterou Sigilião, ressaltando que tiveram suas dúvidas esclarecidas e agora poderão divulgar os esclarecimentos nas unidades regionais.  

“A necessidade de mudar ficou clara quando na pesquisa interna mais de 80 % dos empregados se posicionaram com a perspectiva de que a empresa precisa de mudanças. Nosso papel é acompanhar esse processo de reestruturação e o presidente nos compreendeu e nos convidou a participar desse debate. É um gesto importante porque mostra disposição para o diálogo a fim de construirmos uma empresa cada vez melhor”, avaliou o presidente da Conae.

Para
Cassio Roberto Silva eleito representante dos empregados no Conselho de Administração, a estrutura atual perdura por mais de 20 anos e é preciso ser revista para implementar o planejamento estratégico. “Nós necessitamos de uma reestruturação. É importante para a empresa e para nós empregados. E os esclarecimentos trazidos nesse encontro pelo diretor-presidente indicam que com essas mudanças, certamente, haverá uma melhora para a organização, empregados e sociedade”, disse, acrescentando que apoia a atuação da CPRM no fomento ao setor mineral brasileiro. “Vejo com bons olhos essa iniciativa que prioriza a alavancagem do setor. Esse foco no curto prazo é uma decisão correta, e no médio e longo prazo penso que devemos ampliar  os  levantamentos geológicos básicos, pois ainda temos uma lacuna que necessita do conhecimento geológico”, afirmou.

O IX Encontro Nacional de Líderes acontece de 3 a 7 de abril e busca debater e unificar propostas dos empregados que serão apresentadas durante as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho deste ano.  

Acesse a Apresentação:     bit.ly/ApresentaçãoDiretorPresidente



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