O Serviço
Geológico do Brasil, em continuação ao programa de disponibilização de dados
geocientíficos, divulgou imagens de mais três aerolevantamentos geofísicos. A
ação faz parte de um programa contínuo e prioritário de disponibilização de
dados e informações geocientíficas à sociedade e é um dos pilares definidos
pela Diretoria de Geologia e Recursos Minerais (DGM)
para fomentar o setor mineral brasileiro.
Nesta
etapa, foram disponibilizados os projetos Iporã e Juruena – Teles Pires fases I
e II. Os aerolevantamentos foram adquiridos entre 1971 e 1996, possuindo linhas
de voo espaçadas entre si de 1.000 a 2.000 metros, a depender do projeto, e
altura de voo de 150 metros.
Segundo
o chefe da Divisão de Sensoriamento Remoto e Geofísica (DISEGE), Luiz Gustavo
Rodrigues Pinto, a ideia é liberar as imagens geotiffs destes aerolevantamentos
assim que eles estiverem devidamente organizados e validados. Tais imagens
foram adquiridas entre as décadas de 70 e 90 e reprocessados pela geóloga Maria
Laura e equipe na década de 90 e início de 2000.
Os
diversos produtos derivados dos processamentos de imagens aerogeofísicas de
magnetometria e gamaespectrometria são disponibilizados em formato GEOTIFF, com
resolução de 300 dpi. Os dados brutos destes e de outros aerolevantamentos
estão disponíveis para venda pela CPRM a entidades privadas, ou cedidos
gratuitamente para instituições de ensino e órgãos públicos, devendo os pedidos
serem encaminhados para digeof@cprm.gov.br.
Ainda
segundo Luiz Gustavo, a partir de novembro de 2016, as imagens geotiffs de
projetos recentemente concluídos e colocados para a venda no primeiro semestre
deste ano também serão disponibilizadas.
Os dados
geofísicos e geoquímicos, além dos mapas geológicos e outras informações
relevantes, são disponibilizados no Sistema Geobank, acessado através do site
da CPRM.
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