Sandra Schneider assina o Termo de Compromisso
do Programa Pró-Equidade
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Na
6ª edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, 124 empresas
entre públicas e privadas assinaram o Termo de Compromisso que incentiva ações de
superação das desigualdades de gênero e raça no ambiente de trabalho. Na cerimônia de assinatura, em Brasília, a coordenadora do Comitê Nacional de Gênero e Raça da CPRM,
Sandra Schneider, a chefe do Serviço
de Administração e Finanças da Sede CPRM, Valdineia Oliveira e a chefe da
Assessora de Comunicação, Laura Fernandes representaram o diretor-presidente,
Manoel Barretto.
Ao
assinar o Termo, as empresas e instituições se comprometem a desenvolver políticas
para as mulheres e eliminar todas as formas de discriminação no acesso, na
remuneração, na ascensão e na permanência no emprego. Criado em
2005, o Programa Pró-Equidade garante o Selo de Pró-Equidade de Raça e Gênero
para empresas participantes. O Serviço
Geológico do Brasil (CPRM) já recebeu três Selos por desenvolver ações de fortalecimento
da igualdade.
As organizações darão sequência à implementação dos
planos de ação, elaborados no processo de adesão ao programa. Durante o período
de execução dos planos, a Secretária Especial de Políticas para as Mulheres
(SPM) realizará oficinas e visitas de monitoramento, com a finalidade de
acompanhar e auxiliar o desenvolvimento das ações.
O evento
contou com as presenças da Ministra das Mulheres, da Igualdade Racial, da
Juventude e dos Direitos Humanos, Nilma Lino Gomes, da Secretária Especial de
Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, da representante da ONU
Mulheres, Nadine Gasnan, do diretor da Organização Internacional do Trabalho no
Brasil, Peter Poschen, representantes das empresas, autoridades e
funcionários que trabalham no programa.
Nilma
Lino Gomes destacou que iniciativas como o Pró-Equidade foram criadas no
governo Lula e fortalecidas no governo Dilma Rousseff e chega à 6ª edição como
uma ação exitosa.
A
Ministra falou da importância dos comitês de gênero e raça, dentro das
organizações, e do trabalho que desenvolvem. Aproveitou a oportunidade também
para prestar homenagens à Presidenta Dilma Rousseff. “A Presidenta merece todo
o nosso respeito e admiração pela sua história e legado”, afirmou, lembrando
que, “nesse momento nós não podemos retroceder” e que a democracia deve ser
garantida e consolidada.
Elaine Tozzi do Centro de Tecnologia da Informação (CTI/MCTI),
Valdineia Oliveira (CPRM), ministra Eleonora Menicucci (SPM),
Sandra Schneider (CPRM) e Victor Mammana (CTI/MCTI)
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Eleonora
Menicucci, que há cerca de cinco anos acompanha todas as ações do Pró-Equidade,
afirmou que o governo Dilma Rousseff tem lutado contra o racismo e sexismo.
Destacou que o momento político é difícil, mas que a Presidenta Dilma Rousseff
“é uma mulher forte e determinada”. “Ela lutará como sempre lutou até o
fim por suas convicções e, neste caso, para defender seu mandato que o povo lhe
outorgou”, enfatizou.
Em
relação às desigualdades no mundo trabalho, principalmente as salariais,
Eleonora Menicucci disse que precisam ser enfrentadas. “Trabalho
igual, salário igual”, destacou a Secretária Especial, explicando que, mesmo
que a frase seja considerada chavão, não é, porque as desigualdades são bem
reais no ambiente de trabalho. E reconheceu que as empresas estão avançando e
informou que as organizações que firmaram compromisso com o programa empregam
mais de 1 milhão de trabalhadores em todo o país. “Tenho orgulho de dizer que
as empresas estão avançando. Nosso governo avançou na consolidação de
direitos”, completou.
A
representante da ONU Mulheres no Brasil, Nadine Gasnan, disse que é preciso
levar adiante o programa e que não deve permitir retrocessos nas pautas
conquistadas. Segundo o diretor da OIT, Peter Poschen, programas
como Pró-Equidade ajudam a melhorar o clima interno das empresas e trazem
ideias novas para o mundo.
O
programa Pró-Equidade de Gênero e Raça busca a adesão de empresas que prezam
pela promoção de igualdade entre mulheres e homens no ambiente de trabalho.
Criado em 2005, o projeto que garante o Selo de Pró-Equidade de Raça e Gênero
para empresas públicas e privadas participantes.