O diretor Ventura apresenta a nova estrutura
da DGM |
Interação e integração: estes são os dois
conceitos-chave para uma nova estrutura da Diretoria de Geologia e Recursos
Minerais (DGM), do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), durante a palestra “Novos
Rumos da DGM”, apresentada pelo diretor Roberto Ventura, no dia 6 de maio, na
Superintendência Regional de Belo Horizonte (Sureg-BH).
Ventura vem mantendo encontros com as equipes
técnicas que atuam na área da DGM em todas as unidades da CPRM. Além de Belo
Horizonte, o diretor já se reuniu com técnicos das unidades de Recife, Salvador
e Teresina. Na pauta dos encontros está a discussão da nova estrutura da DGM e
o planejamento e acompanhamento do Programa de Atividades Técnicas (PAT) para o
ano de 2015, que contempla, entre outras ações, 22 projetos do programa Áreas
de Relevante Interesse Mineral (Arim) e 10 projetos com foco em novas
fronteiras minerais.
Durante a reunião com o pessoal da Gerência
de Geologia e Recursos Minerais da Sureg-BH, falou do trabalho desenvolvido de
2003 até hoje com destaque para os mapas geológicos e de recursos minerais,
onde, somente no ano de 2014 a CPRM concluiu 100 mapas. “A CPRM está com muita
eficiência na elaboração de mapas”, disse Ventura. O diretor também destacou os
levantamentos aerogeofísicos, que, segundo ele, poucos países fizeram
levantamentos como os realizados pela CPRM.
Sobre os recursos minerais,
destacou projetos com foco na descoberta de áreas potenciais para fosfato,
potássio, terras raras e minerais para a construção civil, além do carvão pela
importância dessa matriz energética para o Brasil. Também abordou a Geologia
Marinha, em que a CPRM vem trabalhando com a perspectiva de assinatura de
contrato para prospecção em áreas como da Elevação Rio Grande e outras.
Avaliação do projeto do Quadrilátero
Ferrífero da área da DGM executados na Sureg-BH |
Em seguida, o diretor elencou as principais
metas da diretoria. Entre elas destacou
a importância de dar um salto na concepção dos produtos da DGM como a elaboração
dos mapas em 3D; intensificar a integração dos mapas geológicos com as informações
da geofísica e geoquímica; avançar na etapa do processamento, interpretação e
gestão destes dados; entre outras metas.
Sobre a interação e integração, Ventura
explicou tratar-se de um processo fundamental para que a instituição alcance um
novo patamar. E tudo começa com um maior empenho entre equipes de projetos,
gerência e supervisores, divisões e departamentos da DGM, permitindo um avanço
na interpretação e integração de todos os dados elaborados pela CPRM, seja
geológico, geofísico, geoquímico etc. Além da integração entre áreas da DGM,
também se faz necessária haver uma interação e integração entre as diversas
diretorias da empresa e as superintendências e residências.
Por exemplo, dados
produzidos por equipes de geoquímica são muito importantes para a Diretoria de
Hidrologia e Gestão Territorial (DHT). “Ou seja, temos que criar vínculos mais
estáveis entre as diretorias”, afirmou Ventura. Segundo o diretor, a CPRM está
no limiar da transição de passar de uma instituição geradora de dados para ser
de fato uma empresa geradora do conhecimento integrado.
Após a palestra, que ocorreu no período da
manhã, houve um debate com os técnicos. À tarde, a equipe técnica do projeto “Evolução
Crustal e Metalogenia do Quadrilátero Ferrífero”, apresentou ao diretor o atual
estado da arte do projeto desenvolvido pela Sureg-BH na área da DGM.
Participaram do encontro, além das equipes
técnicas, o superintendente Marcelo de Araújo Vieira, que abriu a reunião, o
assessor da DGM, Marco Túlio, e os gerentes: de Geologia e Recursos Minerais,
Márcio Silva; de Hidrologia e Gestão Territorial, Márcio Cândido; de Relações
Institucionais e Desenvolvimento, Frederico Frave; e de Administração e
Finanças, Cléria Vieira.