O
Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e a Agência Nacional da Água (ANA) se
reuniram neste mês para debater as articulações de ações, atividades e projetos
que são desenvolvidos nas águas subterrâneas brasileiras. As duas instituições
atuam juntas na execução do Programa Nacional de Águas Subterrâneas (PNAS) que
faz parte do Plano Nacional de Recursos Hídricos.
O
diretor de Hidrologia e Gestão Territorial da CPRM, Thales Sampaio, ressaltou a
importância do trabalho em conjunto e destacou os próximos desafios a serem
enfrentados, como obter a melhoria dos dados. Além disso, o diretor parabenizou
o papel de liderança da ANA na solução de conflitos durante a crise hídrica e o
crescente papel que o tema de desastres naturais tem sido tratado pela
companhia, junto à Casa Civil.
Houve
também a apresentação feita pelo coordenador Fernando de Oliveira, da ANA, sobre
os estudos hidrogeológicos para subsidiar a gestão sustentável de recursos
hídricos subterrâneos de áreas urbanas. Os dados da apresentação serviram para traçar
os estudos que serão feitos nos próximos dois anos em áreas como Belém e São
Luís.
Foi
destacada ainda a importância da CPRM e da ANA compartilharem não só o
planejamento da rede nacional de monitoramento de águas subterrâneas, como
também a implantação, operação e manutenção.
Ao
fim, o assessor da Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial da CPRM,
Fernando Feitosa, observou que atualmente existem 326 estações de monitoramento
em operação e 31 aquíferos monitorados em 19 estados. Além disso, explicou que
é possível visualizar tais dados no Sistema Integrador RIMAS-SIAGAS (SIRS) que
trata da Rede Integrada de Monitoramento das Águas Subterrâneas.