Barretto explica trabalho da CPRM em águas internacionais |
Representantes do Instituto Geológico de
Angola e do Ministério de Geologia e Minas estiveram na Sede do Serviço
Geológico do Brasil (CPRM), em Brasília. O diretor geral da empresa Marcove
S.A., com sede em Luanda na Angola, Claudio
Holanda, e o assessor Josecler Moreira foram recebidos pelo diretor-presidente,
Manoel Barretto e pelo diretor de Geologia e
Recursos Minerais, Roberto Ventura.
A empresa presta serviços de consultoria ao
governo angolano, com foco no desenvolvimento de convênios técnico-científicos,
investimentos na formação de geociências e em projetos de alta prioridade para
o país.
Na ocasião, os representantes entregaram à
CPRM um documento assinado pelo diretor do Instituto, Lourenço Mahamba
Baptista, que propõe negociações com organismos e instituições nacionais e internacionais,
de forma a concretizar oportunidades de intercambio, cooperação tecnológica,
capacitação, investimentos e formação de profissionais.
Barretto mostrou interesse na cooperação
entre o Brasil e a Angola. “É uma questão muito importante para a empresa, já
somos referência no mundo pelo trabalho que nossos profissionais desenvolvem”,
disse. O diretor explicou os projetos realizados pela CPRM e falou sobre as parcerias
com Moçambique, Peru, Japão e outros países. “Temos que conhecer a realidade de
Angola, o que estão fazendo e o que necessitam”.
“Queremos
aproveitar o conhecimento do Brasil pela
afinidade geológica dos dois países. A CPRM tem um importante estudo e toda uma
história que podem, por demais, contribuir para a nova Angola que surge da
reconstrução nacional”, informou Claudio Holanda.
Reunião no gabinete do
diretor-presidente
em Brasília
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O
diretor Ventura destacou o investimento que a CPRM faz em laboratórios de alta
tecnologia para levantamentos geológicos, projetos em águas internacionais,
ações de treinamento de geólogos e integração com universidades. Adiantou ainda
a proposta de promover aulas virtuais com intervenção de alunos de vários
países.
Para
Claudio Holanda, a expectativa, em curto prazo, é criar impactos positivos
junto aos públicos de interesse, sem haver interferência ou envolvimento direto
nas questões ministeriais mais estratégicas. “Vamos orientar as autoridades
angolanas da importância de formalizar esse convite para que o convênio possa sair
o mais rápido possível, para as novas gerações, crescimento e estreitamento da relação
Brasil e Angola”, disse.