A pedido da Secretaria
Estadual da Educação do Estado de São Paulo, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM)
realizou levantamento em 89 municípios paulistas
que tiveram áreas de risco mapeadas no estado, pelos seguintes órgãos: CPRM,
IPT, IG, CBH-RB, para identificar a existência de escolas públicas em áreas de
risco e a instalação de Plataformas de Coleta de Dados Pluviométricos (PCDs).
O levantamento apontou que,
de aproximadamente 1.200 escolas no estado,
26 estão em áreas de risco a
deslizamentos e inundações nos seguintes municípios: Itapetininga (3 escolas),
Macro Metropolitana (3 escolas), Campinas (5 escolas), Metropolitana (7 escolas),
Litoral Sul Paulista (7 escolas) e Vale do Paraíba Paulista (1 escola).
“Fizemos um cruzamento de
informações no banco de dados da CPRM e geramos um arquivo shape file identificando em
quais áreas de risco as escolas se encontram. Das 26 escolas apenas duas estão
em área de risco a deslizamento e 24 em área de risco de inundação, explica a geóloga Andrea Fregolente. O trabalho
contou ainda com a participação das geólogas Carla Moraes, Daniela Oliveira,
e dos geólogos Gabriel Facuri, Luiz Fernando dos Santos e Tiago Antoneli , profissionais que atuam na
equipe de risco geológico da Superintendência de São Paulo.
Mapeamentos de áreas de
risco - O trabalho da CPRM está inserido nas ações do Plano Nacional de Gestão
de Riscos e Resposta a Desastres Naturais. As ações do plano estão divididas em
quatro eixos temáticos - prevenção, mapeamento, monitoramento e alerta e
resposta a desastres, coordenado pela Casa Civil da Presidência da República.
Até o final do ano a CPRM
tem a missão de identificar, caracterizar e setorizar áreas de risco alto e
muito alto em mais 800 municípios. O
estudo busca orientar a tomada de
decisões para a redução dos danos resultantes de risco geológico,
principalmente escorregamentos, erosões, deslizamentos, enchentes e inundações,
que frequentemente têm causado a perda de vidas humanas e danos materiais.