Em
prosseguimento ao evento de recepção ao navio Yokosuka, o Serviço Geológico do
Brasil (CPRM), em parceria com a Agência Japonesa para Ciência e Tecnologia de
Terra e Mar (Jamstec) e a Marinha do Brasil, realizou, nesta segunda feira
(06/05), workshop para debater assuntos relacionados à geologia marinha. O
evento aconteceu no Museu Naval do Rio de Janeiro, e contou com palestras do
diretor de Geologia e Recursos Minerais, Roberto Ventura, e do geólogo da CPRM
Eugênio Frazão, que esteve a bordo do navio durante digressão ao Alto do Rio
Grande e à Dorsal de São Paulo.
Asahiko Taira fazendo a
palestra de
abertura do Workshop
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O diretor Roberto Ventura
falou sobre o projeto brasileiro de geologia marinha no atlântico sul. Também
mostrou detalhes sobre a plataforma continental brasileira, e a proposta feita
às autoridades para a expansão desta área. Ventura explicou a necessidade de
colaborações em nível mundial para o desenvolvimento da área, ”o Alto do Rio Grande,
área estudada pela expedição Iata-Piúna ( nome dado
em referência a “navegando em águas profundas e escuras”, na língua
Tupi-guarani), é a melhor escola para se aprender sobre o assunto na
atualidade”, disse o diretor.
Eugênio
Frazão palestrou ao lado do diretor de Pesquisas do Instituto de Biogeociências
da Jamstec, Hiroshi Kitazato, e falou sobre as experiências da excursão a bordo
do Yokosuka. Além deles, participaram da mesa do evento a coordenadora-geral
para Assuntos Ocêanicos e Antártica do Secretariado de Políticas, Pesquisas e
Desenvolvimento de Programas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação,
Janice Trotte-Duhá, a tenente-comandante da Comissão Interministerial para
Recursos do Mar, Ana Lúcia Oliveira Costalunga, o diretor-geral de Tecnologia
Marinha e Centro de Engenharia da Jamstec, Yoshio Isozaki e o geólogo e consultor
do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (Cenpes) da Petrobrás, Dennis Miller.
Plateia do workshop
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