A geóloga Lucy Chemale fez balanço dos
levantamentos geoquímicos realizados no projeto de avaliação do potencial de
Terras Raras no Brasil. O estudo está sendo executado pela CPRM já coletou
amostras em diversas regiões do País. A
pesquisadora explicou durante o seminário de Geoquímica, que reúne técnicos de
todas as unidades regionais da empresa, que o projeto já está avaliando alvos nas Regiões Norte e Centro-Oeste. Segundo ela,
o objetivo do estudo é “detalhar as áreas já conhecidas que apresentam
potencial econômico para orientar a prospecção mineral, além de buscar descobrir
novos alvos com viabilidade econômica”, disse a coordenadora do projeto.
Para este ano, está programada a reanálise das
amostras dos projetos Seis Lagos e Repartimento, a elaboração de relatório
preliminar dessas regiões contendo levantamento geoquímico. A amostragem
sistemática de alvos em Tocantins e Roraima também é uma das metas. “A CPRM
também vai realizar cursos com especialistas em mineralizações de ETRs em
rochas alcalinas e graníticas para capacitar nossos pesquisadores”, destacou
Lucy.
Lucy explica como está sendo realizado o levantamento
geoquímico no projeto de Terras Raras
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Projeto Fosfato Brasil - A pesquisadora Ioná Cunha Bahiense, da Divisão de Avaliação
de Recursos Minerais, também fez uma avaliação sobre o projeto, que de acordo
com ela, busca ampliar reservas brasileiras de fosfato, insumo usado na fabricação de
fertilizantes. “Estamos avaliando o potencial para novos depósitos, tanto
magmáticos quanto sedimentares”, disse Ioná. Ela destacou que geoquímica é uma
das principais ferramentas utilizadas no estudo.
O geólogo Carlos Alberto
Cavalcanti Lins apresentou resumo dos levantamentos
geoquímicos na Borborema. Ele citou áreas selecionadas para pesquisa e levantamentos
geoquímicos na região, e esboço geológico da Faixa Cachoeirinha-Salgueiro, Domínio
Granjeiro e Seridó. Durante o seminário serão apresentados ainda balanço dos
levantamentos geoquímicos que estão sendo realizados pelas unidades regionais.