Thales Sampaio fala sobre visão
do futuro da CPRM e
os desafios da hidrologia e gestão territorial
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Durante o seminário de
gestão da Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial (DHT) da CPRM, realizado
no período de 7 a 9 de novembro, em Natal (RN), o diretor Thales Sampaio fez
uma palestra onde abordou a visão do futuro da CPRM e os desafios da hidrologia
e gestão territorial.
Entre os pontos levados para
a análise do quadro técnico gestor da DHT, o diretor buscou responder a
questões que tratam da intenção estratégica da organização, enfocando
questionamentos sobre o negócio da CPRM, os resultados, a definição de
cliente/parceiros, a quem interessa os resultados obtidos e quem são os atores
que interferem no negócio da empresa.
Para responder as estas
questões, Sampaio analisou o macroambiente e a CPRM e as ações estratégicas da
DHT e as áreas de atuação. Entre as ações estratégicas ele destacou o objetivo
de levantar e disponibilizar informações hídricas, geoambientais e geotécnicas,
de forma consistente, para subsidiar os gestores e tomadores de decisão. Estas
ações têm como metas: minimizar perdas humanas e econômicas decorrentes dos
desastres naturais, relacionados com eventos extremos como inundações, secas e
movimento de massa; subsidiar políticas públicas relacionadas com recursos
minerais, hidrícos, riscos geológicos, uso dos solos e meio ambiente; e ampliar
o conhecimento sobre os processos hidrológicos, hidrogeológicos, geológicos e
ambientais.
Sampaio fez um relato das
ações desenvolvidas pela DHT, como a operação de cerca de 80% da Rede
Hidrometeorológica Nacional; detalhou os sistemas de enchentes e inundações,
com previsão hidrológica em bacias de várias dimensões, cujas metas para 2015
são operar 15 sistemas de alerta e elaboração de 286 mapas de susceptibilidade
à inundação.
No campo das pesquisas e
estudos hidrológicos, Thales Sampaio destacou os estudos de caracterização
hidrológica dos solos, com metas para 2015 de cinco bacias experimentais, 86
bacias regionalizadas e 27 estudos de chuvas intensas. Outro tópico importante
abordado foi o Sistema de Informações de Águas Subterrâneas (Siagas), que
atualmente conta com 223.2733 poços cadastrados e tem como meta para 2015
consolidar uma base de dados totalmente consistida de 300 mil poços
cadastrados.
Também citou a elaboração
dos Atlas Digitais em Sistema de Informações Geográficas (SIG), dos estados do
Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas,
Sergipe, Santa Catarina e Rio Grande do Sul; e do programa da Rede Integrada de
Monitoramento das Águas Subterrâneas (Rimas), criado, desenvolvido, executado e
coordenado pela CPRM, onde se pretende, até 2015, ter em operação 1.000 poços
monitorados.
O diretor da DHT citou o
programa de cartografia hidrológica, com o Mapa Hidrogeológico do Brasil na
escala 1:2.500.000, para 2013; o Mapa Hidrogeológico do Brasil ao Milionésimo,
em SIG, com previsão de entrega em 2014; os Mapas Hidrogeológicos Estaduais,
entregues em 2012; Mapas de Detalhe em
Áreas Específicas, para 2012.
Falou das pesquisas e
estudos hidrogeológicos com potencialidade de água subterrânea em bacias
sedimentares e sobre a hidrologia aplicada em sistemas de abastecimento de
águas (SSAs), uma alternativa complementar para Abastecimento da População
Difusa do Semiárido Brasileiro.
Thales Sampaio finalizou sua
palestra destacando que todo o conhecimento descrito na apresentação é fruto do
esforço da CPRM e está voltado para a aplicação em benefício direto da
sociedade brasileira.